TECNOLOGIA

Professores apresentam ações executadas pela UnB para o desenvolvimento sustentável de energia 

 

Como parte da iniciativa de eficiência energética da UnB, placas fotovoltaicas foram instaladas em prédios da instituição. A Faculdade de Tecnologia (FT) foi contemplada com painéis solares, em 2019. Foto: Audrey Luiza/Secom UnB

 

A UnBTV publicou em seu canal no Youtube uma série oito de webnários com o tema Eficiência Energética e Geração Distribuída Fotovoltaica em Prédios Públicos. Nos vídeos, organizações públicas do Distrito Federal expõem diferentes métodos para manutenção energética, de modo sustentável. No primeiro, os professores de engenharias de Energia e de Software, da Faculdade UnB Gama (FGA), Alex Reis e Renato Coral Sampaio, apresentaram as ações de controle e distribuição de energias adotadas pela UnB, nos últimos anos, em parceria com a Central de Energia de Brasília (CEB) e com a Fundação de Empreendimentos Científicos e Tecnológicos (Finatec). 

 

A apresentação foi dividida em dois blocos. Na primeira parte, o professor Alex Reis compartilha como ele e os professores da FGA, Loana Velasco e Renato Sampaio, desenvolveram, em 2018, o projeto para a chamada pública de eficiência energética e minigeração em instituições públicas de educação superior, da Aneel. Na sequência, Renato Sampaio detalha os mecanismos por trás do software adotado pela UnB para o monitoramento e coleta de informações do consumo e geração de energia da Universidade.

 

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As ações fizeram parte do programa de eficiência energética, lançado pela Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel), em 2016. Segundo Alex, o objetivo da chamada é desenvolver projetos para a troca de equipamentos, incentivar mudanças de hábitos da comunidade acadêmica sobre o consumo de energia, implantar a minigeração de energia elétrica para reduzir o gasto. No Brasil, 23 instituições de ensino superior participaram da chamada, incluindo a UnB.

 

A proposta adotada pela UnB ressalta as trocas de equipamento de iluminação e de climatização e a instalação de placas fotovoltaicas. Para a participação da comunidade, o projeto inclui a produção de campanhas para sensibilizar e conscientizar sobre o consumo de energia e descarte adequado de materiais inutilizados. As ações foram pensadas para alcançar os quatro campi da Universidade.

 

Em um primeiro momento, as operações foram concentradas nos prédios da Faculdade de Tecnologia (FT) e no SG11- Laboratório de Engenharia Elétrica. As atividades foram submetidas à simulações para garantir a eficiência das escolhas, sem prejuízos ao conforto dos usuários.

 

Segundo Alex, o primeiro passo foi o diagnóstico energético destes prédios. "O objetivo era conhecer as instalações, de forma a identificar a quantidade de equipamentos que deveriam ser trocados e, por consequência, fazer uma estimativa de custo benefício. Ou seja, compreender se todas as ações realizadas atendiam aos critérios de custo benefício, estabelecidos pelos manuais de eficiência energética, regulamentados pela Aneel", explica.

  

Desde a execução do projeto, mais de quatro mil lâmpadas foram trocadas pelo modelo em LED, mais econômico, e 208 equipamentos de ventilação foram substituídos. Placas fotovoltaicas foram instaladas em alguns blocos da FT e já fazem parte da produção de energia destas unidades. Para estimular a cultura sustentável, os professores criaram uma disciplina voltada para análise do campo energético, em que compartilham com os alunos suas experiências dentro projeto.

  

DIMENSÕES – Com o foco no monitoramento energético, o armazenamento permanente dessas informações são imprescindíveis para o uso posterior, seja em gráficos, relatórios ou notificações. O centro de monitoramento, pensado pelos pesquisadores, unifica as ações feitas nos diferentes prédios ou campi da Universidade por meio de uma infraestrutura capaz de medir as grandezas elétricas, com o apoio de técnicos e de especialistas. As informações obtidas por multimedidores são encaminhadas para os servidores de coletas. Em seguida, elas são armazenadas no servidor central, onde serão analisadas e disponibilizadas para o acesso público, pela internet ou por aplicativos em dispositivos móveis.

 

Confira a série aqui:

 

*estagiário de Jornalismo na Secom/UnB

 

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