Nesta quarta-feira (15), a reitora Márcia Abrahão conversou com servidores técnicos do Decanato de Pós-Graduação (DPG). No auditório do Centro de Apoio ao Desenvolvimento Tecnológico (CDT), os trabalhadores ouviram esclarecimentos sobre questões orçamentárias, futuros procedimentos da instituição e prestação de contas.
Ao apresentar os colaboradores, a decana de Pós-Graduação, Adalene Moreira, destacou o comprometimento dos servidores em dinamizar as atividades desenvolvidas no decanato. Para ela a competência técnica do pessoal é o que permite a fluidez no trânsito de editais, matrículas e convênios, que ajudam a tornar a UnB reconhecida internacionalmente em excelência.
“Mesmo com equipe pequena, eles trabalham relatórios e gestão de dados de oito mil estudantes, além de garantir a interlocução com outros setores da Universidade”, ressaltou.
Diretor de Fomento à Iniciação Científica da UnB, Sérgio Granemann citou a substituição de processos manuais por digitais dentro do decanato como ponto de avanço. “Esse foi um legado muito importante desta gestão e, falando especificamente do DPG, houve esforços para melhorar nossas infraestruturas e para a formação de equipe qualificada. A professora Adalene tem o mérito de ter montado uma equipe com várias características que hoje consegue atender às demandas da comunidade com qualidade, competência e agilidade”, elogiou.
A reitora parabenizou o trabalho desenvolvido pelos servidores do DGP, destacando que o decanato é de suma importância para o desenvolvimento da pesquisa científica na Universidade. “Sabemos que por trás de todo esse trabalho estão as áreas administrativas. O decanato tem cumprido seu papel brilhantemente, cooperando para mostrar à sociedade a importância da UnB”, declara. A gestora mencionou o lançamento de edital interno de movimentação que prevê duas vagas de servidores técnicos para o DPG.
A reitora ainda comentou as últimas decisões do governo, como a Medida Provisória nº 914/2019, que interfere em questões importantes ao funcionamento da instituição, como escolha de futuros diretores e paridade na consulta para a reitoria. “A despeito de todas essas adversidades, temos fortalecido o funcionamento básico da Universidade com o aumento de bolsas para iniciação científica e, mesmo com pouco orçamento, inserimos verbas para atender a outros editais acadêmicos”, lembrou.
TRABALHO – Uma das questões levantadas no diálogo foi a implantação do teletrabalho. De acordo com a assessora do Decanato de Gestão de Pessoas (DGP), Emelle Cruz, a Universidade elegeu comissão para analisar a Instrução Normativa (IN) 02, publicada em 2018, antes de apresentar um modelo ao Conselho de Administração (CAD) da Universidade. A entrega do relatório, prevista para junho, deverá incluir ajustes quanto a metas e atividades que poderão ser desenvolvidas a distância.
“Após aprovação do CAD, a comissão estabelecerá regulamentação total da resolução que, posteriormente, deve ser aprovada pelo Ministério da Economia. Depois disso, será implementado como projeto-piloto. Após dois anos virá a inclusão total”, explica.
ORÇAMENTO – Ao abordar as perspectivas orçamentárias para a UnB em 2020, o técnico administrativo e decano em exercício do Decanato de Planejamento, Orçamento e Avaliação Institucional (DPO), Fernando Santos, lamentou que, pela primeira vez desde a implantação do Sistema Integrado de Administração Financeira do Governo Federal (Siafi), o Ministério da Educação (MEC) não deixou a Universidade elaborar estimativas e replicou o orçamento de 2019 sem qualquer negociação.
“Como uma peça de planejamento, é no orçamento que se pensa o funcionamento da Universidade, é nele se diz onde haverá mais investimentos, analisa despesas e elabora a proposta orçamentária”, detalha.
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*estagiário de Jornalismo na Secom/UnB.