EXCELÊNCIA

Instituição subiu da 15ª para a 14ª posição na classificação feita pela Times Higher Education, com destaque para Citações e Renda com a indústria

Universidade recebeu melhor pontuação em cinco indicadores do ranking. Foto: Isa Lima/Secom UnB

 

A Universidade de Brasília teve sua excelência acadêmica reconhecida mais uma vez, com a divulgação de um ranking que reúne as melhores instituições de ensino superior da América Latina. A UnB avançou uma posição, da 15ª para a 14ª, na classificação feita pela Times Higher Education (THE) Latin America, consolidando crescimento que vem desde 2017. A UnB teve melhor pontuação em quatro dos cinco indicadores avaliados pela organização, na comparação com o ano passado.

 

"A THE é uma prestigiada consultoria, que avalia a qualidade da educação superior em todo o mundo. O fato de a Universidade estar neste grupo, e cada vez mais bem posicionada, atesta a qualidade e a excelência do trabalho cotidiano feito por nossos docentes, técnicos e estudantes. Esta conquista é de toda comunidade", celebra a reitora Márcia Abrahão. "E fizemos tudo isso sem abrir mão da inclusão e do compromisso social".

 

A gestora lembra que, quando assumiu a Reitoria, a instituição vinha em uma trajetória de queda nas avaliações internacionais, o que exigiu da administração estratégia e redirecionamento de recursos e esforços para combater essa tendência. O assunto chegou a ser levado à comunidade em uma apresentação pública, em setembro de 2017. "O que fizemos foi priorizar as áreas-fim, com planejamento e governança", aponta a reitora.

 

>> Relembre: Comunidade participa de debate sobre orçamento

 

"Mesmo em um cenário com queda de recursos orçamentários discricionários, conseguimos aumentar o orçamento dos institutos e faculdades [em média, 38,1%] e alocar recursos para editais de apoio à comunidade acadêmica", explica a decana de Planejamento, Orçamento e Avaliação Institucional (DPO), Denise Imbroisi. Esse redirecionamento, afirma, impulsionou a melhoria da Universidade em Citações, uma vez que o estímulo à participação em congressos científicos e à publicação em periódicos internacionais aumenta a visibilidade dos pesquisadores ligados à UnB.

 

UnB avançou cinco posições no ranking THE Latin American entre 2017 e 2020. Arte: Igor Outeiral/Secom UnB

 

Outra área em que a Universidade avançou consideravelmente foi Renda com a indústria. A decana em exercício do Decanato de Pesquisa e Inovação (DPI), Cláudia Amorim, conta que houve um levantamento minucioso de todos os projetos de pesquisa com caráter mais aplicado na instituição. "Com isso, conseguimos ter informações mais realistas e adequadas ao nosso contexto institucional", diz.

 

A UnB também aprimorou a relação com o setor produtivo nos últimos anos. Até 2016, a instituição protegia uma média de 12 tecnologias por ano. Nos últimos três anos, foram 144. No mesmo período, 48 tecnologias foram licenciadas. Para se ter uma ideia, ao longo de 30 anos (de 1986 e 2016), foram apenas 13. "A Universidade também realizou feiras de inovação e hackhatons, fortaleceu empresas juniores e ampliou o debate com entidades representativas da indústria e do comércio", aponta a reitora.

 

Houve, ainda, considerável aumento no número de projetos captados pela UnB. Em 2018, eram 80; no ano passado, chegaram a 139. Com isso, houve um salto de 84% no volume de recursos arrecadados, passando de R$ 101,1 milhões em 2018 para R$ 186,7 milhões em 2019. O tempo de tramitação foi reduzido: de quase um ano para cerca de cinco meses.

 

Para o vice-reitor Enrique Huelva, o desempenho da Universidade reflete não apenas a adequada priorização dos investimentos, mas também a importância da instituição para a sociedade. "Podemos verificar isso ainda mais agora, com a pandemia de coronavírus. Nossos professores, estudantes e técnicos têm dados contribuições muito relevantes, que traduzem a excelência da UnB e nosso compromisso institucional", comenta.

 

Recentemente, a Universidade também subiu em outro ranking elaborado pela THE, o Golden Ages, que classifica as melhores instituições de ensino criadas após a Segunda Guerra. Outra organização que reconheceu a UnB foi a QS Quacquarelli Symonds. No QS, a UnB passou da 12ª para a décima melhor universidade do país este ano.

 

Leia mais:

>> UnB avança em ranking das melhores universidades da "época de ouro"

>> UnB sobe duas posições em ranking internacional e é a quinta melhor federal

>> UnB é nona melhor do país em ranking da Folha

>> UnB avança em ranking das melhores da América Latina

>> UnB sobe posições em ranking que mede desempenho de universidades na internet

>> UnB é contemplada com recursos para construção de edifício de alta eficiência

>> Engajamento em app de saúde pode conceder quatro créditos a estudantes da graduação

>> A UnB precisa de você para planejar a retomada do calendário acadêmico

>> Observatório oferece diretrizes para a proteção dos catadores de material reciclável em meio à pandemia

>> Pesquisa da UnB mapeia manifestações neurológicas associadas ao Sars-CoV2

>> UnB lança edital de fluxo contínuo para projetos voltados ao combate da Covid-19

>> UnB mantém, em modo remoto, atividades administrativas, pesquisas e iniciativas de extensão

ATENÇÃO – As informações, as fotos e os textos podem ser usados e reproduzidos, integral ou parcialmente, desde que a fonte seja devidamente citada e que não haja alteração de sentido em seus conteúdos. Crédito para textos: nome do repórter/Secom UnB ou Secom UnB. Crédito para fotos: nome do fotógrafo/Secom UnB.