ÓRGÃOS COLEGIADOS

Conselho de Ensino, Pesquisa e Extensão também aprovou moção de apoio à obrigatoriedade da língua espanhola nos ensinos fundamental e médio

Vice-reitor Enrique Huelva (esq.) informou aos conselheiros passos da Universidade para possível mudança para a fase 2 da retomada das atividades. Imagem: Reprodução

 

O Conselho de Ensino Pesquisa e Extensão (Cepe) da Universidade de Brasília (UnB) aprovou, nesta quinta-feira (16), o regulamento geral de estágio de graduação. O documento, elaborado pelo Decanato de Ensino de Graduação (DEG), unifica as orientações sobre estágios obrigatórios e não obrigatórios para todos os cursos da UnB.

 

A unificação, no entanto, permite que as unidades acadêmicas façam a gestão dos estágios da maneira que for mais adequada. “A ideia é dar também flexibilidade para os vários modelos de gestão de estágio que temos na UnB, por meio de coordenações e comissões de estágio, ou também pela centralização dos procedimentos nas coordenações de curso”, explica o decano de Ensino de Graduação, Diêgo Madureira.

 

Entre as normas apresentadas pelo regulamento estão as atribuições do professor orientador de estágio – promover, por exemplo, reflexões acerca da prática profissional relacionada às atividades do estagiário; proceder ao encaminhamento formal de estudantes ao local de estágio; e orientar o estagiário na formulação do Plano de Atividades e documentos correlatos. Além disso, o documento ratifica que o professor orientador deve, obrigatoriamente, ser um docente do curso no qual o estudante está matriculado.

 

O documento também deixa explícita a impossibilidade de que um estudante que esteja com a matrícula trancada tenha a assinatura de Termo de Compromisso de Estágio efetivada. “Todas as orientações contidas no regulamento têm o objetivo de orientar o procedimento nas unidades acadêmicas em conformidade com a lei”, afirma o decano.

 

SEMESTRE LETIVO – Com o avanço da vacinação no Distrito Federal, a UnB tem procurado adequar as estruturas físicas da instituição para uma possível mudança para a fase 2 do Plano de Retomada das Atividades, na qual já é possível algum nível de atividades presenciais.

 

Neste sentido, o presidente do Cepe e reitor em exercício, Enrique Huelva, informou que a universidade concluirá a instalação de todos os equipamentos de proteção coletiva (EPCs) nas próximas semanas, primeiro nos espaços administrativos e, em seguida, nos espaços acadêmicos (pavilhões, blocos de salas de aula, ICC etc.). Os EPCS incluem marcação de fluxos nos espaços, adesivação de superfícies, bebedouros e banheiros, instalação de totens, dispensers com álcool em gel, faixas informativas e layout de salas.

 

De acordo com Huelva, o Ccar está realizando reuniões com os gestores de todos os espaços físicos para dirimir dúvidas relativas à instalação dos EPCs previstos nos respetivos planos de contingência das unidades e a outros aspectos importantes. "Está tudo planejado em detalhes para que os espaços possam ser preparados e usados com extrema segurança sanitária, seja por uma ou por várias pessoas", assegura Huelva.

 

"Estamos na fase de transição dos planos para a execução", explica o reitor em exercício. A próxima etapa, já iniciada, é a elaboração de guias para orientar as pessoas, para que técnicos, terceirizados, docentes e estudantes saibam, passo a passo, o que fazer e como proceder. "Nossa preocupação começou pelo coletivo e agora estará direcionada aos indivíduos. O Ccar trabalha incessantemente com a atenção voltada a todos os aspectos, sem exceção, que envolvem a comunidade universitária e a possível volta à presencialidade", frisa Huelva. "Já estamos fazendo e continuaremos a fazer simulações e treinamentos com grupos focais, ações que estão sendo gravadas e serão amplamente divulgadas."

 

As adequações, no entanto, não significam que o próximo semestre já terá atividades presenciais. Esta decisão será tomada pelo Cepe até o dia 25 de novembro. No entanto, as mudanças na estrutura precisam estar prontas caso se delibere pelo avanço de fase. “Não podemos deixar para tomar as decisões somente após a aprovação porque não haveria tempo hábil para todas as adequações”, disse o decano do Ensino de Graduação, Diêgo Madureira.

 

MOÇÃO DE APOIO – O Cepe aprovou, ainda, uma moção de apoio ao Projeto de Lei 3.849/2019 da Câmara Federal, que prevê alteração na Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional (Lei nº 9.394/96), estabelecendo a língua espanhola como obrigatória nos anos finais do ensino fundamental e no ensino médio.

 

O ensino da língua espanhola foi retirado do currículo obrigatório após a reforma do ensino médio sancionada em 2018.

 

“Parabenizo o Cepe por esta moção pela valorização do espanhol, a segunda língua com mais falantes nativos no mundo. É importante lembrar dessa potência das nossas línguas na América Latina”, ressaltou Enrique Huelva. Confira a moção na íntegra.

 

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