COMUNIDADE

Escola da Asfub e Laboratório Ábaco trabalham juntos desde o ano passado, com foco em educação científica e matemática. Evento inaugural da colaboração acontece na próxima terça-feira

Foto: Júlia Seabra/UnB Agência

 

Meninos e meninas atendidos pelo Programa Infanto-Juvenil (PIJ) da Associação dos Servidores da Universidade de Brasília (Asfub) contam com algumas novidades neste início de semestre. A parceria entre o PIJ e o Laboratório Ábaco, da Faculdade de Educação (FE), firmada há cerca de um ano, começa a produzir resultados.

 

O projeto já possibilitou a aquisição e o desenvolvimento de jogos, materiais didáticos alternativos, a renovação interna do prédio, a construção de horta, para educação ambiental, e a instalação de um novo parquinho de recreação. Serão implantadas ainda estações de ciências e dispositivos educativos digitais.

 

“A iniciativa transformará a escola infantil em um centro internacional de desenvolvimento do pensamento científico, matemático e criativo da criança, passando a funcionar como uma escola de aplicação do Laboratório Ábaco”, conta o professor Gilberto Lacerda, coordenador do Laboratório e do projeto.

 

“Trata-se de uma ação fundada em experimentações didáticas inovadoras. A intenção é disponibilizar esse trabalho para a sociedade de modo geral, e, mais diretamente, para as redes de ensino do Distrito Federal”, complementa Lacerda, que faz parte do Departamento de Métodos e Técnicas da FE.

 

As professoras do PIJ também passam por cursos de atualização, com foco em educação matemática e inovação de práticas didáticas. “Realizamos formação continuada dos docentes, baseada no material didático do Pnaic. Estamos no segundo livro, mas ainda faltam seis”, afirma a professora Regina Pina, do Departamento de Matemática, que faz parte da equipe de coordenação do projeto.

 

O trabalho conjunto ainda prevê a construção de um novo projeto político pedagógico e a reformulação de conteúdos programáticos. As inovações devem ser baseadas no Plano Nacional pela Alfabetização na Idade Certa (Pnaic), do MEC, e em metodologias desenvolvidas na universidade.

Foto: Júlia Seabra/UnB Agência

 

INAUGURAÇÃO - A parceria entre o Programa Infanto-Juvenil (PIJ) e o Laboratório Ábaco será oficialmente lançada na próxima terça-feira (24), às 14h, no pátio da escola infantil.

 

A atividade contará com a presença do reitor da UnB, Ivan Camargo, do secretário distrital de Ciência e Tecnologia, Paulo Salles, do secretário de Educação, Júlio Gregório, do decano de Pesquisa e Pós-Graduação da Universidade, Jaime Santana, e da diretora da Faculdade de Educação, Lívia Freitas.

 

SOBRE O PIJ - O Programa Infanto-Juvenil (PIJ) é uma escola infantil da Associação dos Servidores da Universidade de Brasília (Asfub). O programa atende filhos de associados, de servidores e de alunos da UnB, com idade entre dois e oito anos. A escola não tem a função de alfabetizar, mas oferece exercícios didático-pedagógicos e atividades físicas como capoeira e natação.

Foto: Júlia Seabra/UnB Agência

 

COLABORAÇÃO - O novo PIJ deve contar com a atuação de pesquisadores da UnB e de outras universidades, que irão realizar atividades de ensino e extensão com professores e estudantes da escolinha, sempre com foco em educação científica, matemática e desenvolvimento da criatividade da criança pequena.

 

Entre outros, o professor Antônio Villar, da Faculdade de Educação (FE), conduzirá atividades no campo do ensino de xadrez. Cristiano Muniz, também da FE, coordenará a montagem de uma brinquedoteca na escolinha, para trabalhar associações entre o lúdico e o educativo. Richard Gagnon, da Univesidade Laval, no Canadá, coordenará ações de promoção da aprendizagem significativa.

 

O coordenador do projeto, Gilberto Lacerda, promoverá atividades voltadas para o manuseio de novas tecnologias educativas. Mariana Letti, da Secretaria de Educação, atuará com experimentações educativas em torno de redes sociais.

 

Graduandos, mestrandos e doutorandos do Programa de Pós-graduação e Educação da UnB e do Programa de Engenharia de Mídias para a Educação, da Universidade de Poitieres, na França, também devem atuar e desenvolver pesquisas na escola.

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