SAÚDE

Evento é parceria da Universidade de Brasília com Fiocruz e outras entidades

 

Oito produtos inovadores para o Sistema Único de Saúde (SUS) do Distrito Federal serão desenvolvidos nos próximos meses a partir da Hackatona: Inovação digital na atenção primária à saúde para o enfrentamento da Covid-19 e suas consequências. São aplicativos, soluções e propostas que visam automatizar cadastros, unificar sistemas, integrar dados e facilitar a comunicação entre usuários e profissionais do SUS. As propostas selecionadas para a segunda fase da competição na Fiocruz Brasília foram divulgadas na quarta-feira (19).

 

A Hackatona é realizada por meio de uma parceria entre o Colaboratório de Ciência, Tecnologia e Sociedade da Fiocruz Brasília, a Universidade de Brasília, a Fundação para o Desenvolvimento Científico e Tecnológico em Saúde (Fiotec) e a Coordenação de Atenção Primária à Saúde (CoAPS) da Secretaria de Saúde do Distrito Federal (SES-DF). O patrocínio da competição é da Fundação de Apoio à Pesquisa e Inovação do Distrito Federal (FAP-DF), com apoio da Plataforma de Inteligência Cooperativa com Atenção Primária à Saúde (Picaps) e do Impact Hub Brasília.

 

COMPETIÇÃO – Reunidos em equipes, os participantes tiveram entre os dias 12 e 14 de janeiro para desenvolver suas ideias e enviar propostas que apresentassem soluções inovadoras. Elas têm foco em produtos, serviços e processos que permitam oferecer à sociedade do Distrito Federal recursos digitais para o enfrentamento da covid-19 e suas consequências sanitárias, sociais e econômicas. Neste período, as equipes puderam participar de sessões de mentoria com especialistas em saúde digital, rede de atenção à saúde do DF, vigilância popular em saúde e epidemiologia da Secretaria de Saúde do DF, Fiocruz Brasília e UnB. 

 

A Hackatona é dividida em três etapas: maratona de desenvolvimento das ideias; incubação das propostas selecionadas e desenvolvimento de protótipos; e incorporação de soluções selecionadas na SES-DF. A segunda etapa do processo será iniciada em 1º de fevereiro.

 

As propostas foram avaliadas por uma banca de profissionais com conhecimentos nas áreas de Saúde, Ciências Sociais, Ciências Humanas, Tecnologia da Informação ou com experiência na atenção primária do SUS. Cada membro desta comissão avaliou critérios como viabilidade de implementação da proposta; potencial de impacto e aderência das inovações propostas à Secretaria de Saúde do Distrito Federal (SES-DF); capacidade de escala e replicação; grau de inovação e criatividade; sustentabilidade financeira; e adequação orçamentária.

 

Wagner Martins, coordenador do Colaboratório de Ciência, Tecnologia e Sociedade da Fiocruz Brasília fala sobre a ideia do projeto. “A Hackatona não é um jogo. Trata-se de um inovador processo de contratação baseado nas leis de inovação, de licitações e de startups, além, é claro, de se pautar na Política de Inovação da Fiocruz", afirma. Os selecionados serão contratados para desenvolver seus protótipos em cooperação com as instituições promotoras do evento.

 

POR QUE HACKATONA? – A palavra hackathon tem origem inglesa e combina as palavras “hack” (o ato de programar com excelência) e “marathon” (de maratona). A equipe da hackatona optou pela inclusão do “a” no final, indicando um incentivo às mulheres na ciência e tecnologia. A diversidade e inclusão são, também, pontos fundamentais para o desenvolvimento saudável e sustentável.

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