NATAÇÃO

Mais de mil pessoas participam de prova de revezamento em piscina da UnB

 

Evento de revezamento aquático reuniu mais de mil nadadores no Centro Olímpico da UnB. Foto: Júlio Minasi/DEA-DAC

 

A distância percorrida pelas oito equipes participantes do 25 Horas Nadando seria suficiente para dar sete voltas e meia nos 80 km de perímetro do Lago Paranoá. O feito realizado no fim de semana teve a contribuição de 1.147 nadadores, que se esforçaram e, sobretudo, se divertiram no parque aquático do Centro Olímpico (CO) da Universidade de Brasília. A prova integrou atletas de 3 a 83 anos e foi envolvida por uma atmosfera festiva com direito a apresentações artísticas e culturais, além de muito bate-papo.

Ana Carolina Dayrell e Maria Tereza, amantes da natação no Centro Olímpico da UnB. Foto: Júlio Minasi/DEA-DAC

 

Da experiência de seus 75 anos, a servidora pública Maria Tereza classificou o evento como “um espetáculo”. Para ela, que caiu na água logo nas primeiras horas de prova, nadar é “primeiro saúde, depois diversão e oportunidade de fazer amizades”. A estudante Ana Carolina Dayrell, de 8 anos, pôde viver essa experiência ao lado dos pais. “Achei muito legal”, disse.

A comunidade universitária marcou presença em raia dedicada à UnB. “É bom demais ter um evento desses aqui. A estrutura está muito boa”, avaliou a arquiteta Letícia Claro, estudante de pós-graduação do Centro de Estudos Avançados Multidisciplinares (Ceam), que nadou a prova de revezamento pela quinta vez. O estreante Pedro Muniz, graduando em Estatística, também diz ter gostado que viu. “Achei excelente para interagir com mais pessoas. É divertido e bem democrático. Sedentários como eu também podem participar."

A equipe da raia da UnB, formada por representantes da Universidade e da comunidade externa, teve a sexta maior distância percorrida entre as oito participantes, nadando, ao todo, 67,7 mil metros. As equipes com as maiores distâncias nadadas foram Garra Aquática/Agulhão (91.500 m), Sesc-DF (88.800 m) e Sesi-DF (80.400m).

Arte: Marcelo Jatobá/Secom UnB

 

INCLUSÃO – Pacientes e admiradores do trabalho da Rede Sarah de Hospitais mostraram que limitações físicas não são impeditivas para o esporte. A raia para pessoas com deficiência acumulou quase 60 mil metros nadados. “Eventos como esse estimulam muito. Estar dentro da piscina dá uma sensação de liberdade e de independência”, diz a atleta Juciane Amorim, paciente do hospital desde 2011.

Cadeirante após um acidente de trânsito em 2014, o nadador Rony Soares começou a praticar o esporte após o acidente. “Essa competição é realmente muito boa”, avaliou, após sua primeira participação no revezamento.

Professor da Faculdade de Educação Física da UnB, Paulo Henrique Azevêdo foi o coordenador da prova. Foto: Júlio Minasi/DEA-DAC

 

PARCERIA – O 25 Horas Nadando foi iniciado em 1990 na UnB. Desde 2005, a prova tem sido promovida pela Universidade com o apoio do Serviço Social do Comércio (Sesc-DF). “Esse é um evento grandioso para a extensão universitária, para a comunidade de Brasília”, afirma o professor da Faculdade de Educação Física Paulo Henrique Azevêdo, coordenador da prova.

Azevêdo, que lidera o Laboratório de Pesquisa sobre Gestão do Esporte, trabalha na organização do revezamento há 24 anos. Ele explica que a UnB tem a propriedade intelectual da prova e classifica a parceria com o Sesc como fundamental. “É um parceiro estratégico nesse e em muitos outros projetos”, diz. Para o próximo ano, o professor prevê homenagem aos idealizadores e pioneiros do 25 Horas.

“Não temos apenas uma parceria formal com a UnB. Compartilhamos ideais e valores de sociedade”, afirma o chefe da Divisão de Desenvolvimento Humano do Sesc-DF, Guilherme Reinecken. Ele informou que mais de 150 colaboradores da entidade contribuíram para a realização da prova. “Temos todo o interesse em promover o bem-estar, a saúde e boas práticas como essa."

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