CULTURA

Festival de música que revelou Ellen Oléria e Móveis Coloniais de Acaju abre espaço para talentos da universidade. Bandas podem se inscrever até 19 de setembro

 

A Diretoria de Esporte, Arte e Cultura (DEA), vinculada ao Decanato de Assuntos Comunitários da Universidade de Brasília, lança a 16ª edição do Festival Universitário de Música Candanga, o FINCA.

 

Desde 1999, o tradicional festival incentiva e valoriza a produção musical autoral da comunidade acadêmica.

 

Além da categoria Candanga, neste ano, os interessados podem concorrer na modalidade Música Instrumental. Na edição de 2013, essa opção foi incluída como categorial Especial e teve uma aceitação bastante positiva.

 

O Festival Universitário de Música Candanga surgiu do anseio dos alunos e chegou a ser aprovado como reivindicação em assembleia geral dos estudantes, na década de 1990. A partir de então, a Diretoria de Esporte, Arte e Cultura da UnB viabiliza a realização do evento.

 

Desde a primeira edição, mais de 400 bandas passaram pelo FINCA, e alguns artistas ganharam destaque nacional, como a cantora Ellen Oléria e a banda Móveis Coloniais de Acaju.

 

A coordenadora do evento, Daniela Bezerra, ressalta que o festival é uma forma de apoio para os grupos artísticos da universidade e viabiliza a inclusão de vários estilos musicais.

 

“O FINCA abre espaço para as bandas que saem da UnB para apresentar seus trabalhos, ajuda na divulgação, dando oportunidade a eles, tendo em vista que a banca de jurados tem profissionais altamente qualificados”.

 

IMPULSO - Na edição de 2013, o FINCA comemorou seus 15 anos e contou com a participação de 50 bandas. O grupo Chinelo de Couro, que interpretou a música Rosalina e Margarida, conquistou o primeiro lugar.

 

Formada em 2012, a banda é composta por quatro mulheres e vem ganhando destaque no cenário musical de Brasília. No repertório, forró, xote, maracatu, ciranda e outros ritmos brasileiros.

 

O grupo apresenta músicas autorais, de domínio público e de grandes compositores da música brasileira. A característica principal é a substituição da sanfona, muito usada nos palcos do forró tradicional, pela rabeca.

 

Maísa Arantes, uma das vocalistas e rabequista da banda e que à época cursava Licenciatura em Música da UnB, fala da experiência de ter participado e vencido o FINCA 2013. “O festival foi muito importante para o grupo, foi uma forma de mostrar o nosso trabalho, uma divulgação a mais”, conta.

 

Para Maísa, o prêmio em dinheiro também foi importante. “Ajudou bastante, porque pudemos desenvolver novos trabalhos”, comenta.

 

INTEGRAÇÃO – Para a decana de Assuntos Comunitários, Denise Bomtempo, o FINCA, além de revelar novos talentos, é uma forma de integração entre a universidade e a sociedade. “É um momento de congraçamento, tendo como mediação a música candanga”, comenta.

 

Denise convida o público a prestigiar o evento e espera que iniciativas como essa ganhem ainda mais espaço na instituição. “A atividade é muito valorizada como expressão de arte e cultura” completa.

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