RECONHECIMENTO

No total, instituição foi destaque em duas categorias, teve três trabalhos reconhecidos e uma menção honrosa

 

Antropologia
Divulgação/UnB

 

O Departamento de Antropologia foi destaque na 30a Reunião Brasileira de Antropologia realizada em João Pessoa, em agosto. O evento é o maior encontro da área no país, e nessa edição teve como temática geral Políticas da Antropologia – ética diversidade e conflitos.

 

A produção audiovisual Pás Ho Dame, do professor Daniel Simião, ficou com o primeiro lugar na categoria de filme etnográfico. “Esse é meu primeiro longa metragem e do Laboratório de Imagem e Registro de Interações Sociais (IRIS). É um desafio transpor uma pesquisa para a linguagem do cinema. Certamente esse resultado só foi possível graças ao investimento institucional nos últimos seis anos, que proporcionou um processo sólido de formação na área”, afirma. O documentário trata da resolução alternativa de conflitos em duas aldeias e as soluções encontradas para fazer a justiça tradicional dialogar com a formal. "Devemos lançar o filme e posteriormente disponibilizá-lo na internet ainda esse semestre", explica.

 

O trabalho de Alexandre de Medeiros, O periódico Seara no Timor português (1949-1973): práticas de mediação e integração institucional pela imprensa católica, orientado pela professora Kelly Silva, ganhou o primeiro lugar no prêmio Heloísa Alberto Torres, que agracia os melhores artigos decorrentes de dissertações de mestrado. “Esse trabalho já foi lido por muitas pessoas no Timor, fiquei super feliz. É raro que as produções afetem tanto os pesquisados”, conta a professora. “Trabalhei desde a graduação com o tema, foi um treinamento que a UnB me proporcionou. Fui professor substituto na Faculdade de Direito e saí agora para começar um doutorado sanduíche no Timor”, relata.

 

Libertando Raxayomã: o ritual da fartura entre os Yanomami de Ariabú, Região de Maturacá/AM, de Gustavo Hamilton de Menezes, ficou em segundo lugar na categoria ensaio fotográfico. Dos 16 ensaios fotográficos selecionados para a mostra, quatro eram da UnB, e dos 13 filmes etnográficos, dois eram produções do Laboratório de Imagem e Registro de Interações Sociais (IRIS).