MERCOSUL

Estudantes de Direito dos países do Mercosul podem participar do programa, que prevê aulas na universidade e estágio na Corte Suprema

Foto: Júlia Seabra/UnB Agência

 

A Universidade de Brasília (UnB) e o Supremo Tribunal Federal (STF) renovaram, nesta terça-feira (16), convênio de intercâmbio para estudantes de Direito do Mercosul. Com duração de dois meses por semestre, o programa prevê aulas na UnB e estágio no STF.

 

“É um privilégio para a universidade trazer alunos do Mercosul para entender o funcionamento da justiça no Brasil”, disse o reitor da UnB, Ivan Camargo. “É um diferencial que faz com que a UnB tenha importância estratégica no país”, completou.

 

O presidente do STF, ministro Ricardo Lewandowski, ressaltou os benefícios do que chama de diplomacia judicial e diz que o Supremo “faz questão de dar continuidade ao programa”.

 

“O STF tem o prazer e o privilégio de se incorporar nesse esforço e de colocar nossas instalações e nossos servidores para colaborar com esse esforço, que tem todo tipo de mérito”, disse.

 

Parte do programa Teixeira de Freitas, o intercâmbio de estudantes, professores e pesquisadores do Mercosul busca criar um espaço regional de diálogo acadêmico na área do Direito e, entre outros objetivos, estimular a pesquisa, o conhecimento mútuo das realidades jurídicas dos países-membros e o fortalecimento do bloco.

 

JUÍZES - Na mesma cerimônia, STF e Associação dos Juízes Federais do Brasil (Ajufe) renovaram convênio para intercâmbio de magistrados que atuam nos países do Mercosul.

 

“Hoje, o judiciário brasileiro, pela sua importância, pelo avanço tecnológico e pelas boas práticas, vem sendo reconhecido em vários países”, disse Lewandowski. “Portanto, há uma crescente demanda por esse tipo de intercâmbio."

 

Para o presidente da Ajufe, Antônio Cesar Bochenek, o convênio possibilita que juízes de outros países conheçam o judiciário brasileiro e vice-versa.

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