GESTÃO

Encontro com professores, técnicos e estudantes da Faculdade de Educação foi o primeiro de uma série que deve ocorrer ao longo dos próximos meses. Ceilândia receberá a comitiva na próxima sexta (17)

Reitora Márcia Abrahão, em visita à Faculdade de Educação. Foto: Guy Filipe

 

A administração da Universidade de Brasília iniciou, na sexta-feira (10), o ciclo de visitas às unidades acadêmicas da instituição. A primeira foi a Faculdade de Educação (FE), onde estavam reunidos professores, técnicos e estudantes para apresentar suas principais demandas. As visitas são uma das propostas da reitora Márcia Abrahão e de sua equipe para melhorar o diálogo com a comunidade e aperfeiçoar as ações da gestão.

“Estamos aqui para ouvir, receber demandas e críticas, para construirmos juntos as mudanças necessárias”, disse Márcia, na abertura do encontro, na Sala Papirus. “Esse tipo de diálogo é muito importante para cumprirmos a nossa missão institucional”, acrescentou. Além da reitora e dos decanos, estavam presentes também diretores de áreas sensíveis, como a de compras, a de obras e a de gestão de pessoas, e a Prefeitura do Campus.

A diretora da FE, Lívia Freitas Fonseca Borges, falou da necessidade de construção de um novo prédio para a unidade. “Nós abrigamos aqui o curso de Pedagogia e mais 19 licenciaturas, gerando o fluxo de um município, todos os dias. A FE urge de um prédio novo”, argumentou.

O problema do espaço físico também foi apontado pela professora Maria Abádia da Silva, coordenadora da pós-graduação. “Nosso programa de mestrado tem a mesma estrutura física de 1973”, criticou. A pós-graduação da FE é a segunda maior da UnB, com 63 professores e 350 alunos.

O diretor de Gestão de Infraestrutura, Alberto de Faria, lembrou que a demanda de um novo prédio para a FE existe desde a época do Reuni, o programa de reestruturação das universidades federais, mas que a unidade acabou não sendo contemplada. “Pretendemos reinserir a FE no planejamento de obras”, disse. A administração vai levar ao Conselho de Administração (CAD) o debate sobre quais obras e projetos de infraestrutura devem ser priorizados pela instituição.

PESSOAL – A comunidade da FE também reclamou a vinda de, pelo menos, 15 novos professores para a unidade, de forma a atender exigências curriculares do Ministério da Educação. “Nós não temos vagas extras de docente, mas peço que vocês façam um pedido formal ao Gabinete, com justificativa, para que eu possa recorrer ao MEC”, orientou a reitora. Há, ainda, a demanda por mais servidores técnicos.

A servidora técnica Ana Cristina Aureliano Rosa, secretária da graduação em Pedagogia, pediu que a administração invista em tecnologia para melhorar a prestação de serviços administrativos. “Todos os dias, formam-se filas enormes na secretaria, com alunos que precisam de histórico acadêmico ou declarações. Penso que isso deveria ser oferecido de forma eletrônica, da mesma forma que ocorrem com resultados de exame de laboratório”, sugeriu. A administração já estuda formas de atender a essas demandas, por meio do programa Simplifica UnB.

Márcia Abrahão inaugura salas de aula na FE. Foto: Guy Filipe

 

Outros pedidos da FE foram a troca do transformador de energia que abastece a unidade, a reforma no Auditório Dois Candangos e a melhoria da iluminação nos arredores dos prédios. “São cursos frequentados majoritariamente por mulheres, precisamos de segurança para circular pelas redondezas, chegar até a L2”, ressaltou uma estudante presente na reunião. A FE será contemplada por um dos corredores de iluminação que estão sendo instalados pela Prefeitura do Campus. Ao todo, mais de 93 postes serão colocados em diversos pontos do Darcy Ribeiro.


NOVAS SALAS – Antes do encontro com a administração, a reitora, a diretora da FE e o prefeito o campus, Valdeci da Silva Reis, “inauguraram” quatro novas salas na ala norte do prédio FE 5. O espaço já existia, mas estava tomado de entulho desde 2009. Uma ação da diretoria da FE, em parceria com a Prefeitura, promoveu a limpeza do local e a recuperação de 160 carteiras.

“Nós tínhamos uma grande demanda em relação a esse espaço e, agora, podemos receber cerca de 500 alunos por dia nessas salas”, celebrou a professora Lívia. Para marcar o momento, a FE convidou o grupo de percussão corporal Batucadeiros para uma apresentação em frente ao Auditório Dois Candangos. Os músicos fazem parte de um projeto do Instituto Batucar, com sede no Recanto das Emas, e têm suas atividades coordenadas por dois alunos de mestrado da FE.

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