A Universidade de Brasília e o Ministério do Planejamento, Orçamento e Gestão (MP) assinaram um acordo de cooperação técnica para implantar o Sistema Eletrônico Nacional (SEI) e aderir ao Processo Eletrônico Nacional (PEN), que prevê, na Universidade, a substituição dos processos físicos por digitais a partir do dia 16 de maio.
Na solenidade de assinatura, além do reitor da UnB, Ivan Camargo, do secretário de tecnologia da informação do MP, Cristiano Heckert, e da secretária de gestão, Patrícia Costa, estiveram presentes a vice-reitora, Sônia Báo, o decano de Administração, Luís Afonso Bermudez, a decana de Extensão, Thérèse Hoffman, e o diretor do Centro de Informática (CPD), Jorge Fernandes.
O reitor Ivan Camargo assinou digitalmente o documento, mostrando o comprometimento da instituição com a causa. O acordo firmado entre os dois órgãos dará à UnB o direito ao uso gratuito do SEI para a realização do processo administrativo em meio eletrônico. A adesão ao sistema digital prevê que todos os novos processos abertos na Universidade sejam eletrônicos e, ainda, a digitalização de processos que já estejam tramitando e de outros que tenham relevância arquivística.
O coordenador do grupo que gerencia a implementação do sistema na UnB, Rodrigo Nogueira, explica que o grupo formado por 12 colaboradores sensibilizará gestores sobre a importância da utilização da nova modalidade processual. “Teremos uma palestra dia 19 de fevereiro e os treinamentos de grupos específicos a partir do final de março”, explica.
A capacitação dos servidores será feita pela UnB em parceria com o Ministério do Planejamento, a Escola Nacional de Administração Pública (Enap) e a Universidade dos Correios, que ficará responsável por colocar em prática a plataforma de treinamento a distância. “Formaremos multiplicadores que possam disseminar o funcionamento do processo eletrônico”, esclarece o secretário de tecnologia do MP, Cristiano Heckert.
SUSTENTABILIDADE E TRANSPARÊNCIA – O reitor explica que o almoxarifado distribuiu, no ano passado, 27.315 resmas para as unidades de custo e que, com a adesão ao processo eletrônico, deve haver uma grande economia de papel e outros insumos ligados ao processo de impressão. “Estamos caminhando no sentido da sustentabilidade e teremos uma economia significativa de economia de papel”, conclui.
A expectativa é que a Universidade seja mais transparente em seus processos. A secretária adjunta de gestão do MP enfatiza que, com os arquivos tramitando em formato digital, a consulta será instantânea, como acontece em outros órgãos, e o caminho que o processo percorre poderá ser analisado para fomentar a adoção de novas práticas que aumentem a agilidade do trabalho. “A própria Universidade terá com analisar e diagnosticar os processos em busca de soluções para ser mais eficiente”, finaliza.
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