ASSISTÊNCIA

Estudantes que se inscreveram pela primeira vez em 2016 não precisam renovar. Valor mensal é de R$ 530

Mais de cem alunos do Programa de Moradia Estudantil da Graduação que participam na modalidade auxílio em pecúnia ainda não pediram a renovação do benefício. Porém, a entrega dos documentos e o pedido são obrigatórios para aqueles que desejam continuar a receber o recurso. 

 

“Identificamos que muitos desses estudantes preencheriam os requisitos para continuar no programa, mas a renovação não é automática. Caso eles não solicitem a permanência, perderão o benefício”, afirma Luiz Cláudio Ferreira, coordenador administrativo da Diretoria de Desenvolvimento Social (DDS/DAC).

 

Os interessados devem apresentar o requerimento impresso, preenchido e assinado, juntamente com comprovante de residência e histórico escolar na DDS, que fica no subsolo do prédio da Reitoria.

 

HUMANIZAÇÃO – O participante dos programas de auxílio econômico também pode buscar suporte no grupo de apoio mútuo da DDS. O grupo foi idealizado após a diretoria perceber que relatos de isolamento eram muito comuns. “Faço atendimentos individuais e, como a demanda pelas mesmas questões era muito grande, percebi que o modelo não era sustentável”, conta o psicólogo Eduardo Lemgruber.

 

O profissional da DDS conta que o isolamento, a falta de apoio para questões acadêmicas e a dificuldade de inserção na vida social da cidade afligem muito alunos que vêm de fora de Brasília. “Quem mora na Casa do Estudante (CEU) ainda tem uma rede de apoio formada pelos outros colegas, mas quem é de outro lugar e mora fora, muitas vezes não tem com quem contar”, explica.

 

“A frequência com que vejo minha família depende da disponibilidade de dinheiro, então o grupo veio muito a calhar para mim. Por achar pessoas que passam por situações semelhantes, não me sinto mais isolado”, relata Paulo Henrique da Silva, graduando de História.

 

Ele vem de Anápolis e entrou no grupo logo que as atividades iniciaram. “Sinto muita diferença entre o período em que eu não tinha esse apoio e hoje. Acho que nos empoderamos coletivamente e é muito notável a diferença na minha empatia. Me coloco mais no lugar dos outros.”

 

O grupo, uma parceria da DDS com o Centro de Atendimento e Estudos Psicológicos (CAEP), se reúne às quintas-feiras no Núcleo Sonoro, conhecido como Sala de Coral, em frente ao Anfiteatro 10, no Instituto Central de Ciências (ICC), o Minhocão.

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