GESTÃO

Encontro foi realizado para esclarecimentos após a morte da estudante Leticia Silva Lisboa

 

A administração superior da Universidade de Brasília realizou reunião com diretores de institutos e faculdades, nesta sexta-feira (8), para dar esclarecimentos sobre os procedimentos adotados após a morte da estudante Leticia Silva Lisboa, na última segunda-feira (4).

“No primeiro dia, nos dedicamos a prestar todo apoio à família da jovem. Também buscamos orientação dos nossos colegas do Instituto de Psicologia e observamos diretrizes da Organização Mundial da Saúde para guiar a conduta e os informes que foram divulgados”, relatou a assessora de Assuntos Estratégicos, Mônica Nogueira.

Ela lembrou que, desde 2017, uma comissão vem discutindo a proposição de políticas de atenção à saúde mental e sofrimento psicossocial de estudantes. O grupo, formado por representantes da administração e das unidades acadêmicas, sob a presidência do chefe de Gabinete, Paulo César Marques, realizou levantamento junto a alunos e coordenadores de cursos de graduação e de pós-graduação. Os resultados devem ser apresentados ainda este mês e servirão como base para o estabelecimento de um protocolo integrado de acolhimento.

Atualmente, o atendimento em saúde mental na UnB é realizado pelo Centro de Atendimento e Estudos Psicológicos (Caep), a clínica-escola do IP, que atende a comunidade interna e externa. Há também atendimentos na Diretoria de Desenvolvimento Social (DDS), do Decanato de Assuntos Comunitários (DAC), e no Serviço de Orientação ao Universitário (SOU), do Decanato de Ensino de Graduação (DEG).

SOLIDARIEDADE A diretora do IP, Wânia de Souza, colocou à disposição dos diretores um comitê de acolhimento emergencial, que está prestando assistência às unidades. Ela também destacou o apoio do Conselho Regional de Psicologia, que indicou profissionais voluntários para o atendimento a alunos da Universidade neste momento.

A reitora Márcia Abrahão falou sobre a importância de todos os docentes estarem envolvidos na detecção e prevenção a situações de crise. “Estamos trabalhando para que os estudantes recebam o devido acolhimento nesse momento”, disse.

Os diretores presentes comprometeram-se a dialogar para a busca de mecanismos de prevenção. “O grande desafio será pactuar em relação ao que não é de nossa governabilidade”, lembrou o diretor da Faculdade de Medicina, Gustavo Romero. “A partir do momento em que detectarmos o risco com mais eficiência, teremos uma demanda maior, que precisará de respostas do setor de saúde.”

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