COMUNIDADE

Material apreciado pelo Conselho de Direitos Humanos da Universidade sanará dúvidas e padronizará ação dos departamentos

 

CDHUnB se reuniu pela quinta vez após sua criação. Encontro aprovou cartilha para sistematizar aplicação do nome social na UnB. Foto: Beto Monteiro/Secom UnB

 

Reunido na tarde desta segunda-feira (10), o Conselho de Direitos Humanos da UnB (CDHUnB) apreciou e aprovou uma proposta de cartilha voltada para orientar os departamentos da instituição na utilização do nome social. Aprovada no Conselho de Administração (CAD) em novembro de 2017, a Resolução nº 0054/2017 regulamenta o direito à escolha de identificação por travestis e transexuais na UnB. A expectativa é que cartilha seja divulgada durante a Semana Universitária.

 

Presidente do CDHUnB, a reitora Márcia Abrahão ressaltou que esta foi a primeira oportunidade do Conselho executar uma de suas funções, “participar de forma ativa na elaboração de ações institucionais acerca de direitos humanos, que são questões de relevo para a UnB". A quinta reunião do Conselho contou com a presença dos decanos de Extensão (DEX), Olgamir Amancia, e de Assuntos Comunitários (DAC), André Reis, entre outros membros. “O CDHUnB reúne vários olhares, de modo a traduzir a instituição. A comunidade deve se sentir participante no processo, representada pelas ações”, ressaltou a reitora.

 

Na reunião foi apresentada também proposta de um guia à comunidade universitária sobre a Diretoria de Diversidade (DIV/DAC). “O intuito é aumentar o diálogo entre o setor e estudantes e servidores”, explicou Susana Xavier, à frente da diretoria. “A DIV tem sido ferramenta para agir na garantia de convivência com diversidade”, reforçou o decano André Reis.

Susana Xavier apresenta proposta de material de comunição da DIV. Foto: Beto Monteiro/Secom UnB

 

MANIFESTO – Durante a reunião, as estudantes do curso de Gestão de Políticas Públicas Leticia Zamarion e Natalia Castro, integrantes da coletiva feminista Roda das Minas, leram manifesto acerca de caso de tentativa de estupro ocorrida no campus Darcy Ribeiro em 1º de setembro. O grupo cobra ações para promover um ambiente de segurança à comunidade universitária.

 

Em resposta, a reitora reforçou as ações de segurança que estão em aplicação na Universidade, como a instalação de câmeras, estabelecimento de corredores de segurança, colocação de postos de vigia nos estacionamentos e promoção do aplicativo UnB Alerta. Sobre o caso específico, a reitora destacou que a segurança da UnB abordou o suspeito e o conduziu à delegacia, ação percebida como resultado de treinamentos e cursos de formação que estão sendo realizados com a equipe de seguranças.

 

De acordo com a assessora do gabinete Mônica Nogueira, a Universidade está em busca de caminhos para a criação de protocolos para lidar com situações de violência contra mulheres nos campi. Ela antecipou que o Comitê Consultivo Permanente para a Gestão de Segurança da UnB está analisando a criação de novo protocolo institucional de segurança.

 

AGENDA – Dada a extensa pauta da reunião desta segunda-feira (10), o Conselho irá se reunir extraordinariamente em 17 de setembro, quando serão formados grupos de trabalho para dar subsídio à proposta de política de direitos humanos da Universidade. Há expectativa de que a proposta esteja pronta até o fim do ano. Depois da elaboração, o documento base será divulgado para apreciação da comunidade acadêmica.

 

As reuniões do CDHUnB são abertas à comunidade. As próximas acontecem nos dias 8 de outubro, 5 de novembro e 10 de dezembro.

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