COMUNIDADE

Reitora e vice-reitor divulgam mensagem em comemoração à data

 

 

Pioneira na implantação do sistemas de cotas para negros no ensino superior, a Universidade de Brasília chega a este 20 de novembro com uma estatística a ser comemorada. O último levantamento do Observatório da Vida Estudantil da UnB, vinculado ao Centro de Estudos Avançados Multidisciplinares (Ceam), revelou que mais da metade dos estudantes da instituição se declara negra. No segundo semestre de 2017, o índice chegou a 50,6%; há cinco anos, era de 42,3%.

 

É um número que reflete a sociedade brasileira, de maioria negra, e que deixa claro o quanto a Universidade mudou nos últimos anos. Hoje, a instituição abriga muito mais diversidade, assim como as outras universidades públicas do país. Na UnB, o fenômeno é também resultado da expansão para além do Plano Piloto, do aumento da oferta de cursos noturnos e da diversificação das formas de ingresso.

 

Ao mesmo tempo em que esses números precisam ser festejados, eles nos lembram das muitas dificuldades que ainda enfrentamos para o alcance da igualdade plena, na UnB e na sociedade. Entre os desafios, estão o aumento da representatividade negra em cargos de liderança acadêmica e a criação de uma política institucional para o combate a todas as formas de preconceito.

 

Como primeiro passo nesse caminho, criamos, em agosto, o Conselho de Direitos Humanos da UnB, um colegiado com a participação de membros da comunidade interna e externa que vai realizar pesquisas, levantamentos, discussões e propor alternativas para que a Universidade se torne um ambiente exemplar no que concerne à valorização da diversidade.

 

Hoje, Dia da Consciência Negra, a UnB reafirma o seu compromisso com o respeito aos direitos humanos e com a busca permanente de mecanismos para a promoção da igualdade racial.

 

Márcia Abrahão Moura
Reitora

 

Enrique Huelva
Vice-reitor

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