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XI Ciclo de Debates: Inteligência Artificial e Desigualdades em Saúde
Imagine um sistema de inteligência artificial que pressuponha graus de propensão ao crime de acordo com a cor da pele de uma pessoa. Apesar de condenável, estudos têm demonstrado que os algoritmos de inteligência artificial podem tomar decisões discriminatórias. “Eles não são neutros. Podem ser elaborados a partir de vieses com potencial para agravar desigualdades, inclusive em saúde”, conta Felix Rigoli, consultor do Núcleo de Estudos sobre Bioética e Diplomacia em Saúde (Nethis) da Fiocruz Brasília e coordenador do XI Ciclo de Debates: Inteligência Artificial e Desigualdades em Saúde.
Entre agosto e novembro, pesquisadores do Brasil, Itália, Uruguai, Canadá e Colômbia debaterão os desafios e as preocupações em torno da aplicação da inteligência artificial na saúde. Confira os temas:
- 18 de agosto: Inteligência Artificial e Atenção à Saúde
- 23 de setembro: Inteligência Artificial e Saúde para Todos
- 21 de outubro: Inteligência Artificial e Indústria Farmacêutica
- 18 de novembro: Regulação em Saúde na Era da Big Data
As inscrições são gratuitas e os participantes receberão certificado da Escola de Governo Fiocruz Brasília. Os debates serão transmitidos ao vivo no canal do YouTube do Núcleo de Estudos sobre Bioética e Diplomacia em Saúde (Nethis) da Fiocruz Brasília
Mais informações: (61) 3329-4661 | bioeticaediplomacia.org