A Universidade de Brasília assinou, nesta terça-feira (18), dois acordos de cooperação técnica com a Universidade de Santiago do Chile, fortalecendo as relações bilaterais já existentes entre as duas instituições. Os convênios contemplam o desenvolvimento de projetos de pesquisa conjuntos e o intercâmbio de informações para parcerias em cursos de graduação, pós-graduação e atividades de extensão.
A assinatura dos acordos ocorreu em visita técnica da reitora Márcia Abrahão à universidade chilena. “A UnB vem investindo, cada vez mais, em estratégias para ampliar seus índices de internacionalização e esta parceria se enquadra nessa perspectiva. Também é importante porque fortalece a nossa união junto a universidades importantes da América Latina. Nesse caso, nossas universidades fazem parte da AUGM (Associação de Universidades do Grupo Montevidéu), uma rede em que ingressamos no ano passado”, comentou ela.
Um dos acordos foi firmado por intermédio do Instituto de Estudos Avançados (Idea) da universidade chilena. Para o reitor Juan Manuel Zolezzi Cid, a celebração “consolida uma aliança estratégica” entre as duas instituições. Um terceiro acordo está em fase final de análise e deve ser assinado nos próximos dias. O objeto será a cotutela de um estudante de pós-graduação em Matemática.
Além do reitor Juan Manuel, participaram da cerimônia de assinatura a diretora do Idea, Patricia Pallavicini Magnere, e decanos de unidades acadêmicas da instituição. Representando a UnB, estavam a reitora, a decana de Pós-Graduação, Adalene Moreira, e o assessor de assuntos internacionais do Centro de Estudos Avançados Multidisciplinares (Ceam/UnB), Nielsen de Paula Pires.
CENÁRIO – Durante a visita técnica, a reitora também participou de um colóquio sobre a situação das universidades públicas brasileiras e da UnB. Márcia trouxe um panorama do desenvolvimento do ensino superior no país e destacou o substancial aumento de matrículas nas instituições federais nos últimos anos.
“Há vários mitos sobre o ensino superior público brasileiro. Por exemplo, que a porcentagem do PIB alocada a ele está muito acima do que é investido na educação básica ou que os estudantes são apenas de classe alta”, exemplificou. “É nosso papel também falar com a sociedade para desfazer esses mitos, apresentando dados consistentes”, disse.
Durante sua palestra, a reitora exibiu um vídeo institucional da UnB e respondeu a uma rodada de perguntas sobre os desafios futuros para a educação superior na América Latina.
*Com informações da Comunicação da Universidade de Santiago do Chile.