PORTAS ABERTAS

Gratuito e aberto ao público, evento oferece estandes, conferências e mesas temáticas, entre os dias 10 e 12. Restaurante Universitário terá cardápio temático

 

Foto: Beto Monteiro / Secom UnB
Com 19 estandes de diferentes organizações, a Feira traz informações e oportunidades sobre mobilidade acadêmica. Foto: Beto Monteiro/Secom UnB

 

O 2º Fórum e Feira de Internacionalização da Universidade de Brasília movimenta o campus Darcy Ribeiro de 10 a 12 de setembro. O evento reúne especialistas do Brasil e do exterior em diálogos sobre Internacionalização da ciência e desenvolvimento socioeconômico local: modelos, estratégias e mensuração. A iniciativa traz conferências, mesas-redondas e programação cultural, com mais de 19 estandes ofertando atividades e oportunidades internacionais em educação. É uma porta aberta da UnB para o mundo.

 

Pesquisadores da Alemanha e da França são os convidados das conferências plenárias, que acontecem no anfiteatro 10 do Instituto Central de Ciências (ICC). Participam das mesas temáticas professores da UnB e de mais quatro universidades brasileiras, representantes de delegações da União Europeia, de embaixadas, de órgãos do Distrito Federal, da Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (Capes), da Fundação de Apoio à Pesquisa do Distrito Federal (FAP-DF), e do Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada (Ipea).

 

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Enrique Huelva, vice-reitor da UnB, destaca que a edição atual traz temas em debate não apenas no país, mas internacionalmente. “O fórum é a oportunidade de pensar assuntos importantes da internacionalização, a partir de debates com especialistas nacionais e internacionais”, enfatiza o gestor. “Concomitantemente temos a feira, cujo propósito é que estudantes, técnicos, docentes e pesquisadores estejam em contato com órgãos de fomento de intercâmbio”, completa Huelva.

 

Assessora especial da vice-reitoria, Ana Helena Rossi lembra que pesquisa não é realizada de forma isolada. “Temos que nos integrar em redes. A internacionalização é o futuro da comunidade em termos de ciência e inovação”, vislumbra. Rossi conta que, além das referências internacionais no assunto, os convidados nacionais são de universidades que também estão refletindo sobre o fenômeno da internacionalização. 

 

PROGRAMAÇÃO – Durante o evento, a comunidade pode participar gratuitamente das conferências e mesas temáticas que integram o Fórum e aproveitar as atividades culturais e os serviços que integram a Feira. 

 

A Feira acontece na entrada sul do ICC e reúne 19 estandes de embaixadas, institutos de idiomas, instituições de fomento e organismos internacionais atuantes em mobilidade e parcerias acadêmicas. O objetivo é informar a comunidade sobre oportunidades e serviços para estudar no exterior. A feira funciona das 9h às 18h no dia 10; e das 12h às 20h no dia 11.

Foto: Beto Monteiro / Secom UnB
Conferências e mesas temáticas do Fórum reúnem especialistas do Brasil e do exterior. Foto: Beto Monteiro/Secom UnB

 

O Fórum é sediado no anfiteatro 10 e reúne especialistas para debater assuntos ligados à internacionalização. A abertura é no dia 10, às 9h, com conferência plenária sobre Universidades e Organizações Públicas de Pesquisa como Drivers do Desenvolvimento Econômico. A conferência será ministrada pelo doutor Torben Schubert, pesquisador do Instituto Fraunhofer de Sistemas e Inovação ISI, da Alemanha. 

 

Especialista em gestão estratégica de processos de inovação em empresas, economia de inovação e medição de desempenho na ciência, Schubert atuou como consultor científico para formulação de políticas em toda a Europa.

 

No dia 11, às 14h30, a conferência plenária traz a temática Existe uma abordagem melhor para os rankings das universidades? U-Multirank como alternativa às tabelas classificativas. O assunto será abordado pelo doutor Frank Ziegele, coautor do projeto europeu U-Multirank, que é uma ferramenta de ranking multidimensional para instituições de ensino superior.

 

Diretor executivo do Centro de Educação Superior (CHE), em Gütersloh, na Alemanha, Ziegele é economista e docente na Universidade de Ciências Aplicadas de Osnarbrück (UAS7). Na instituição, ele lidera o programa nacional de MBA em Gestão da Educação Superior e o programa internacional de Mestrado Erasmus Mundus para Pesquisa e Inovação no Ensino Superior. 

 

O encerramento acontece no dia 12, a partir das 17h30, com a conferência plenária sobre A história e as perspectivas da cooperação científica franco-brasileira. O tema será abordado pela doutora Olga Anokhina, diretora do escritório na América do Sul do Centro Nacional de Pesquisa Científica (CNRS).

 

Autora de 60 publicações em linguística geral e francesa, Anokhina dedicou seus estudos à gênese das obras dos escritores plurilíngues, dos tradutores e da relação entre plurilinguismo e criatividade literária. A convidada agrega a experiência de organização de colóquios e jornadas de estudo na área do plurilinguismo literário, da tradução e da autotradução.

 

Além das conferências, outros assuntos são abordados nas mesas temáticas. Uma delas acontece no dia 12, às 14h, mediada pelo diretor da Assessoria de Assuntos Internacionais (INT) da UnB, Virgílio de Almeida. Com o tema Políticas de intercâmbio acadêmico-científico-tecnológico e oportunidades de mobilidade, o encontro reúne convidados internacionais que abordarão novas alternativas de intercâmbio acadêmico e cultural.

 

Integrante da comissão que organiza a iniciativa, o diretor da INT ressalta que “devido à transversalidade e relevância do tema, o evento pretende mobilizar toda a comunidade acadêmica”. O gestor resgata o sucesso da primeira edição e acredita que, em 2019, os resultados serão ainda melhores. 

 

“A primeira edição foi muito positiva. A Feira atraiu uma enorme atenção dos estudantes e o Fórum reuniu especialistas para debater questões de grande importância. O fato de ser um evento bianual nos dá fôlego para aprender com um evento e aprimorar para o próximo”, detalha o diretor da INT.

 

CULINÁRIA INTERNACIONAL – Diferentes setores da Universidade estão engajados na realização da iniciativa. É o caso do Restaurante Universitário (RU), que oferece ao público a experiência de degustar um cardápio com culinária de outros países.

 

No dia 10, a culinária escolhida é da Argentina. No dia seguinte, é a vez da Espanha. Por fim, no dia 12 o cardápio especial é com a culinária do Japão. “Para as pessoas que comem sempre aqui, é uma oportunidade de sair da rotina e ter novas experiências. Traremos uma mistura de sabores que não está presente no nosso cardápio corriqueiro”, conta Joana Ferreira, coordenadora de Promoção à Alimentação do RU. 

 

Ela acrescenta que nem sempre é possível reproduzir o prato escolhido na íntegra, mas que a equipe “faz o melhor com os recursos disponíveis”. A coordenadora antecipa que o público encontrará temperos e pratos diferentes e convida a comunidade para conhecer “outras culinárias e hábitos alimentares”.

 

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