Compartilhar conhecimento e contribuir com a formação de médicos de um país vizinho. Esse é o objetivo do programa de internacionalização do Hospital Universitário de Brasília (HUB/UnB) e da Universidade de Brasília com o governo da Nicarágua. Profissionais brasileiros das duas instituições prepararam um curso de formação continuada em diversas áreas da medicina, como dermatologia, pediatria, ginecologia, neurologia, reumatologia e atendimento a pacientes com covid-19.
“É uma responsabilidade social participar dessa parceria para compartilhar conhecimentos, experiências e contribuir com o desenvolvimento científico e tecnológico da nossa região”, afirmou a gerente de Ensino e Pesquisa do HUB, professora Dayde Mendonça.
Durante a aula de abertura do programa, a representante do Ministério da Saúde da Nicarágua Natalia Salgado agradeceu o apoio brasileiro. “Quero agradecer a grande colaboração e esforço com esse plano de extensão para os trabalhadores da saúde da Nicarágua, que engloba diferentes especialidades da medicina”, disse.
As aulas são preparadas e conduzidas por profissionais do HUB, professores e alunos do Programa de Pós-Graduação em Ciências Médicas da Faculdade de Medicina (FM) da UnB. “Agradeço a confiança depositada na Universidade de Brasília para que possamos compartilhar conhecimento e ensino, que é nossa missão número um”, garantiu a coordenadora do programa, professora Laila Espindola.
O curso começou no dia 1º de outubro e será realizado duas vezes por semana até o dia 16 de dezembro. As aulas são transmitidas ao vivo com tradução simultânea para 42 hospitais e centros de saúde pública da Nicarágua e são assistidas por cerca de 3 mil médicos do país. São duas aulas por dia, com um total de 44 apresentações.
“É uma experiência desafiadora e está sendo gratificante entender a realidade de outro país e contribuir para a educação dos profissionais e para a saúde da população”, contou a reumatologista do HUB e professora do programa de pós-graduação da UnB Licia Mota.
“Esse intercâmbio de conhecimentos e saberes torna todos nós mais conhecedores da realidade de cada país”, acrescentou o diretor da Secretaria de Assuntos Internacionais (INT) da UnB, Virgílio Almeida.