BALANÇO

Mesmo com dificuldades orçamentárias, Universidade prioriza atividades de ensino, pesquisa e extensão e destaca-se em rankings acadêmicos internacionais

 

Na Universidade de Brasília, a comunidade acadêmica participa ativamente das conquistas. Arte: Igor Outeiral/Secom UnB

 

Nos últimos dois anos, a Universidade de Brasília avançou em modernização, excelência e estreitamento da relação com a sociedade. Tornou-se a primeira instituição federal de ensino superior a emitir diplomas digitais – e disponibilizou outros seis documentos acadêmicos on-line, pelo Programa Simplifica UnB –, investiu quatro vezes mais na Biblioteca Central e publicou diversos editais para estímulo à comunidade acadêmica. No Decanato de Ensino de Graduação (DEG), por exemplo, a quantidade de editais quintuplicou.

Organizações internacionais reconheceram a excelência da instituição. A UnB foi considerada, este ano, a oitava melhor universidade do país pelo Times Higher Education (THE) e, no ranking CWUR, a instituição avançou mais de 200 posições (em 2017). A oferta de bolsas de extensão cresceu 83% em 2018 e, de iniciação científica, 30% (no ano passado).

"A despeito das nossas dificuldades orçamentárias, a UnB está entrando de vez no século XXI, retomando o seu protagonismo e consolidando sua excelência acadêmica", avalia a reitora Márcia Abrahão. À época de sua posse na Reitoria, em 24 de novembro de 2016, a Universidade tinha um déficit previsto em mais de R$ 100 milhões para 2017.

"Lidar com essa situação foi, sem dúvida, nosso maior desafio. Fizemos os ajustes necessários, em diálogo com professores, técnicos, estudantes e com a sociedade", afirma. As adequações levaram em conta outros desafios da instituição, como o de dar condições para que estudantes em vulnerabilidade socioeconômica concluam a graduação com sucesso. Os calouros nessa condição passaram a ter acesso imediato ao Restaurante Universitário desde o primeiro dia de aula.

A Universidade também passou por reformas administrativas importantes. A criação do Decanato de Pesquisa e Inovação (DPI) e a reestruturação do Parque Científico e Tecnológico (PCTec) e do Centro de Apoio ao Desenvolvimento Tecnológico (CDT), por exemplo, incrementaram a relação da instituição com o setor produtivo. A quantidade de tecnologias licenciadas em dois anos é 50% maior do que todas as que chegaram a empresas ao longo de 30 anos.

"A Universidade avançou muito também no que diz respeito à internacionalização", aponta o vice-reitor, Enrique Huelva. Este ano, a UnB aprovou seu primeiro Plano de Internacionalização e teve seu projeto contemplado no Programa Institucional de Internacionalização da Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (Capes Print).

Confira, abaixo, outras ações e resultados dos últimos dois anos:

 

 

Arte: Igor Outeiral/Secom UnB

 

 

 

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