ESPORTE

Estreia é neste sábado (1º). Parceria com o time do Capital pode levar universitários à elite já no próximo ano

 

Em parceria inédita com equipe profissional, Coruja vai disputar a segunda divisão do campeonato brasiliense de futebol. Foto: CDF/UnB

 

A partir de julho, o Clube Desportivo Futebol - UnB (CDF) inicia o que talvez seja o maior desafio de seus seis anos de história. A agremiação, em parceria com o Capital Clube de Futebol, passa a disputar a segunda divisão do campeonato brasiliense, o Candangão. O adversário na estreia é o CFZ, em partida marcada para o próximo sábado (1º), às 15h30, no Estádio Serra do Lago, em Luziânia, Goiás.

“Para nós é a realização de um sonho”, afirma o gestor e técnico do time universitário, Hugo Almeida. Graduado em Educação Física pela UnB e ex-atleta do time, ele avalia a disputa de um campeonato profissional como coroação de um trabalho coletivo.

“Corremos muito atrás. É uma conquista para todos, inclusive para as pessoas que estavam na época da fundação”, diz ele, apontado no clube como um dos principais responsáveis pelos bons resultados recentes e pelo crescimento da Coruja, como é conhecido o CDF.

A parceria com uma equipe profissional, segundo o técnico, não vai retirar as características do time, que segue com elenco de universitários e utiliza a estrutura do Centro Olímpico para treinamentos. O CDF, assim como outros clubes desportivos reconhecidos na UnB, é entidade autônoma registrada em cartório e acompanhada pela Diretoria de Esporte, Arte e Cultura (DEA/DAC).

Clube Desportivo Futebol participa de competições universitárias há seis anos. Foto: CDF/UnB

 

“O sucesso do clube de futebol da UnB chama atenção para dois pontos: primeiro, para a qualidade que o esporte universitário pode alcançar, e, segundo, para a ampliação das possibilidades a partir da celebração de parcerias com entidades esportivas, clubes e escolas”, avalia o responsável pelo esporte na DEA, Alexandre Rezende.

DISPUTA A segundona do futebol do Distrito Federal é disputada por dez equipes dividas em dois grupos. Os dois mais bem classificados de cada chave avançam às semifinais. Os finalistas garantem vaga na divisão principal de 2018.

“É viável pensar em subir. Tudo vai depender do nosso início”, diz o técnico Hugo Almeida. A avaliação do treinador é de que a partida de estreia deve servir como termômetro para as pretensões. A eventual ascensão significaria uma mudança de patamar para a equipe. “Nosso desejo é crescer cada vez mais e, quem sabe um dia, jogar no Mané Garrincha com o apoio da nossa torcida.”

ATENÇÃO – As informações, as fotos e os textos podem ser usados e reproduzidos, integral ou parcialmente, desde que a fonte seja devidamente citada e que não haja alteração de sentido em seus conteúdos. Crédito para textos: nome do repórter/Secom UnB ou Secom UnB. Crédito para fotos: nome do fotógrafo/Secom UnB.