Como você gostaria de aprender? A pergunta é o mote da primeira edição do Educathon na UnB. Promovido pelo Programa Aprendizagem para o 3º milênio (A3M), vinculado ao Centro de Educação a Distância (Cead) da Universidade, o evento almeja viabilizar o desenvolvimento de soluções para melhorar o aprendizado na graduação.
O Educathon pretende atingir esse objetivo ouvindo sugestões dos principais interessados: os alunos. Neste sábado (11) e domingo (12), durante 24 horas, a maratona de criação de ideias acontece no Bloco da Salas de Aula Norte (BSAN) do campus Darcy Ribeiro. "Durante esse tempo, os participantes poderão pensar em conjunto nas melhorias que gostariam de ver na forma como eles aprendem na UnB", diz o professor e coordenador da iniciativa, Eduardo Bessa.
Serão formados grupos de até quatro participantes, e os membros serão escolhidos a partir dos dados informados por cada um no momento da inscrição e de uma dinâmica realizada pela organização. O aluno deve levar seu próprio computador e material para anotação, a UnB disponibilizará acesso à internet e pontos de rede elétrica individuais. Também será fornecida alimentação.
“Os participantes serão recebidos às 13h do sábado e reunidos em grupos heterogêneos para desenvolver e propor suas ideias. No domingo, eles apresentarão as propostas para uma comissão avaliadora e depois para os colegas”, acrescenta Bessa sobre a dinâmica do Educathon.
As propostas serão avaliadas com base em quatro quesitos: funcionalidade, efetividade, viabilidade e criatividade. A votação será realizada pelos próprios participantes e não será permitido votar na própria equipe. O resultado final será calculado pela comissão julgadora.
A equipe vencedora receberá a quantia de R$ 1.500 por membro, e a segunda colocada, R$ 750 por aluno. O recurso deve ser destinado a participação em congresso científico em 2018, à escolha do estudante premiado. “Podem surgir projetos diversos. Queremos dar espaço para que os alunos se manifestem como queiram, sem muita ingerência. O que exigimos é que sejam propostas originais e realmente aplicáveis em sala de aula”, define o organizador.
*Estagiária de Jornalismo na Secom/UnB