COMUNIDADE

Três novos espaços multiuso vão concentrar lanchonetes, restaurantes, papelarias, xerox, livrarias, revistarias, entre outros

Vista aérea do Instituto Central de Ciências à época de sua construção. Foto: Mariana Costa/UnB Agência

 

Os Módulos de Apoio e Serviços Comunitários (MASCs) da Universidade de Brasília estarão funcionando em 30 dias. São três novos prédios: um localizado ao lado do Instituto de Ciências Biológicas, outro próximo ao Pavilhão Anisio Teixeira e o último entre o Instituto Central de Ciências (ICC) e a Faculdade de Tecnologia. Os MASCs vão abrigar espaços de comércio, alimentação, convívio e lazer.

 

A inauguração é tema da edição de 11 de maio da carta do reitor José Geraldo de Sousa Junior. Leia aqui. A mensagem é enviada semanalmente aos professores.

 

Nesta segunda-feira, às 10h, José Geraldo assinou os termos de permissão de uso entre a UnB e as nove empresas que ganharam a licitação para instalar seus comércios nos MASCs. A partir dessa data, os comerciantes terão até trinta dias para montar as lojas e iniciar o atendimento ao público. Os lojistas foram selecionados por meio de uma chamada pública da Diretoria de Compras, aberta no dia 20 de março.

 

As unidades são batizadas em homenagem a estudantes da UnB desaparecidos durante o regime militar: Honestino Guimarães, Ieda Santos Delgado e Paulo de Tarso Celestino. “É um ato de memória em espaços de grande circulação estudantil para que a história continue viva e não caia no esquecimento”, afirma o assessor de Juventude da UnB, Rafael Moraes.

 

Apesar da capacidade total para 27 estabelecimentos (nove em cada módulo), apenas nove propostas foram aprovadas no processo licitatório. “Estamos aguardando a decisão do reitor para definir o que será feito com as locações que sobraram”, afimrou Gercino Duarte Silva, secretário de Gestão Patrimonial da UnB.

 

As obras custaram R$ 4 milhões em recursos do Programa de Reestruturação e Expansão das Universidades Federais (Reuni). “Um estudo urbanístico determinou que os prédios estivessem localizados próximos às grandes áreas de ensino”, explica Alberto de Faria, diretor do Centro de Planejamento Oscar Niemeyer (Ceplan). “Previmos a ocupação de cada módulo por três boxes de restaurantes ou lanchonetes e outros seis para serviços comunitários; dois banheiros públicos e área com mesas e cadeiras”, esclarece Alberto.

 

Os espaços para alimentação variam entre 40 e 70m², já outros serviços vão ocupar 14m² cada. O horário de funcionamento das lojas será definido por cada comerciante, mas a recomendação é de que os serviços funcionem de 7h às 22h, de segunda à sexta-feira, e de 7h às 12h no sábado.

 

Nos campi do Gama e de Ceilândia, os MASCs estão em fase de recebimento provisório, isto é, a obra está concluída, mas aguarda liberação para o uso. Já a Faculdade UnB Planaltina aguarda a licitação para a construção do seu módulo.

 

PERMISSIONÁRIOS – A comunidade acadêmica conta atualmente com 44 pontos de comércio espalhados pelo campus Darcy Ribeiro. Alguns desses serviços estão na UnB há mais de três décadas. O futuro de todos eles, entretanto, permanece indefinido até que o grupo de trabalho formado por representantes da Administração Superior, permissionários, alunos e professores conclua a avaliação iniciada em março.

 

Entre os lojistas, há permissões que venceriam em março e outras em setembro, mas todas serão contempladas com prorrogações. “Termos aditivos foram elaborados para aqueles contratos que já venceram. Na medida em que vencerem, podem ser prorrogados até dia 31 de dezembro”, explicou Gercino Silva, secretário de Gestão Patrimonial da UnB.

 

Os valores dos alugueis serão reajustados de acordo com valores de mercado, reunidos em uma tabela elaborada pela Câmara de Valores Imobiliários do DF. “Como são valores para o comércio lá fora, servem apenas como referência. Eles deverão ser adequados às especificidades do ambiente universitário, com greves e férias”, apontou Gercino. Além disso, o secretário prevê que um estudo seja realizado para determinar um mecanismo de aumento gradual dos valores, de modo a não onerar o permissionário.

 

O campus Darcy Ribeiro possui quatro estabelecimentos de alimentação na entrada da Ala Norte e outros quatro na Ala Sul, que lutam para permanecer no prédio, apesar da falta de estrutura básica como água e esgoto. Em conjunto, eles elaboraram um projeto para adequação das instalações, que foi encaminhado na última quarta-feira para o Ceplan. “Após darmos um parecer técnico, o documento segue para a deliberação do reitor”, disse o diretor do Ceplan.

 

Foto: Reprodução

 

Foto: Reprodução

 

Foto: Reprodução
ATENÇÃO O conteúdo dos artigos é de responsabilidade do autor e expressa sua visão sobre assuntos atuais. Os textos podem ser reproduzidos em qualquer tipo de mídia desde que sejam citados os créditos do autor. Edições ou alterações só podem ser feitas com autorização do autor.