MEIO AMBIENTE

Obra é resultado da exposição que durou mais de um mês no CCBB e atraiu 205 mil visitantes

Foto: Isa Lima/UnB Agência

 

Ocorreu na manhã de sexta-feira (12), no auditório da Reitoria, o lançamento do catálogo Cerrado: Uma janela para o planeta. A obra é o resultado da exposição de mesmo nome que esteve por mais de um mês no Centro Cultural Banco do Brasil (CCBB).

 

A trajetória do trabalho que se desenrolou por quase uma década, do projeto até a mostra, contou com apoio da Universidade de Brasília, Ministério de Ciência, Tecnologia e Inovação, Ministério do Meio Ambiente e da UNESCO, além do empenho de diversos órgãos nacionais e internacionais.

 

Na cerimônia de lançamento, houve apresentação de vídeo sobre a mostra com depoimentos dos organizadores e do público. A exposição, dividida em três grandes módulos, destacou a diversidade de um dos biomas mais ricos do mundo, o Cerrado. O curta-metragem, fruto da exposição, exibe a beleza e interação que atraiu o público de todas as idades.

 

Mercedes Bustamante, docente do Instituto de Ciências Biológicas (IB) e coordenadora científica da exposição, evidencia a riqueza dos acervos e sua importância para a sociedade civil, além da obtenção de resultado positivo. “Iniciativas como essas são essenciais para se entender a ciência. E pelo potencial visto neste, pode-se abrir novos projetos”, aposta.

Foto: Isa Lima/UnB Agência

 

Para a vice-reitora da UnB, Sônia Nair Báo, o legado da iniciativa precisa ser mantido. “Este momento é de coroar o processo, a exposição, o catálogo e o vídeo. E temos que garantir que esta ideia tenha continuidade. É muito importante a difusão da ciência e tecnologia para todo o país”, exalta.

 

O secretário de Cultura do DF, Hamilton Pereira da Silva, destaca a convergência da mostra. “É importante que a sociedade tenha a clareza de que é necessário preservar. Preservar não no sentido de deixar na redoma, mas integrado ao cerrado de forma civilizada e humana. E a exposição cumpre esse objetivo de aproximar a sociedade das informações, dos detalhes, da dinâmica do cerrado e, assim, produzir uma consciência nova”, conclui o secretário.

 

O acordo de cooperação técnica do projeto, que acontece desde 2006, é o pontapé inicial para o núcleo futuro do Museu de Ciência e Tecnologia (C&T) de Brasília, que será erguido no Eixo Monumental, sem data prevista.

 

“O primeiro passo é itinerar a mostra, depois centralizar todo o acervo em museu”, explica Oswaldo Baptista Duarte Filho, secretário Nacional de Ciência e Tecnologia para a Inclusão Social do Ministério da Ciência, Tecnologia e Inovação (MCTI).

 

Ao final da cerimônia, houve homenagem e entrega de buquê de flores para Mônica Menkes, coordenadora executiva do projeto. "Doei minha vida para este projeto", emocionou-se Mônica.

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