VOLTA ÀS AULAS

Comunidade acadêmica da FCE comemora a instalação do restaurante universitário no campus. Alunos também celebram a entrega dos espaços que abrigarão os centros acadêmicos dos cursos

Foto: Divulgação/DCE/UnB Agência

 

Desde que a Faculdade UnB Ceilândia (FCE) foi instituída, o início de um semestre letivo não é tão tranquilo. A avaliação é feita pela diretora do campus, Diana Pinho. De acordo com ela, todo semestre sempre há uma mobilização para reparos e manutenção dos espaços, organização de lista de oferta de disciplinas e reuniões de planejamento. “Há cinco anos, havia uma grande ansiedade com o início do semestre porque não tínhamos os prédios prontos. Este está começando com uma estrutura muito mais completa”, comemora Diana.

 

Entre as obras entregues recentemente está a do Módulo de Serviços e Equipamentos Esportivos (MESP). A área de 2.026 m² ao lado do prédio da Unidade Acadêmica (UAC) abriga o recém-inaugurado Restaurante Universitário (RU). O RU da FCE está em funcionamento desde a última segunda-feira (10), quando as aulas começaram. Nele, são servidos café da manhã, almoço e jantar a estudantes, professores e servidores do campus. “Era uma das prioridades inaugurar o RU logo no início das aulas e conseguimos alcançar essa meta”, diz a decana do Decanato de Assuntos Comunitários (DAC), Denise Bomtempo. “Essa estrutura é provisória, queremos construir um prédio específico para o RU no campus”, revela a decana sobre os planos para o futuro.

 

Para a professora Silvia Badim, do curso de Saúde Coletiva, a chegada do RU na FCE vem em boa hora. “Aqui em Ceilândia não tínhamos onde fazer as refeições. Éramos obrigados a comer um lanche, um salgado”, conta a docente. A estudante de Fisioterapia, Melissa Lorrayne, lembra também que muitos alunos acabavam comprando as refeições oferecidas por ambulantes na entrada do campus. “A gente só tinha a marmita”, relata.

 

Uma das vantagens da inauguração do RU no campus, de acordo com Priscila Barbosa, estudante de Fisioterapia, é a segurança alimentar. “Tem nutricionista, as refeições são balanceadas”, conta. Para a caloura Gabrielle Souza, que acaba de ingressar no curso de Terapia Ocupacional, há ainda o benefício econômico. “Já estava pensando no dinheiro que eu ia gastar com comida”, brinca. Já para o professor do curso de Saúde Coletiva, Wildo Navegantes de Araújo, a sensação é de que a FCE virou um campus de verdade. “O RU é sempre um grande símbolo de uma universidade pública”, avalia.

 

CAs - Outra marca das instituições públicas de ensino superior é a mobilização estudantil, visível na organização dos centros acadêmicos dos cursos. Agora os estudantes da FCE também contam com espaço de convivência, que garantirá maior integração entre alunos e cursos. De acordo com a diretora do campus, Diana Pinho, a FCE é a segunda unidade da UnB com maior número de alunos, mais de dois mil entres estudantes de graduação e pós-graduação.

 

“Há cinco anos que os cursos não tinham centros acadêmicos e esse semestre, com a entrega do MESP, montaram-se os espaços”, revela. “São muitas mudanças positivas. Antes a gente não tinha nada”, comemora a aluna Luma Lira, do curso de Terapia Ocupacional. A estudante Priscila Barbosa concorda. “Agora está bem mais confortável permanecer na faculdade”.

 

Além do Restaurante Universitário e das instalações dos centros acadêmicos, a Faculdade UnB Ceilândia dá início ao primeiro semestre letivo de 2014 com sete novos laboratórios. “As edificações estavam prontas, mas faltava equipá-los. Agora estamos com os laboratórios todos instalados para uso dos estudantes”, conta Diana.

 

Os novos estudantes foram recebidos ao longo da semana com palestras sobre o funcionamento da universidade, sistemas de crédito e foram apresentados aos coordenadores dos cursos e seus respectivos projetos políticos pedagógicos. “Falamos sobre as oportunidades que têm no campus, nas áreas de ensino, pesquisa e extensão”, explica a diretora da FCE.

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