SÉRIE

Nova edição da série produzida para redes sociais reflete sobre a construção conjunta do conhecimento, sem transformar diferenças em barreiras

 

Foto: Beatriz Ferraz/Secom UnB

 

Os calouros da Universidade de Brasília terão novamente um espaço nas páginas oficiais da instituição no Facebook e no Twitter para colocar suas impressões sobre o ingresso na nona melhor da América Latina. A série Tô na UnB volta, em sua segunda edição, com relatos publicados às terças e sextas-feiras para retratar a diversidade e a pluralidade de ideias que compõem a academia. Os estudantes, aprovados no Vestibular 2016 para vários cursos de graduação, foram abordados durante o Registro Acadêmico, que aconteceu nos dias 14 e 15 de julho.

 

Marcelo Couto e Priscila Yamada, calouros de Engenharia no campus UnB Gama, se dispuseram a fazer parte da série. Eles contam que faziam questão de serem aprovados na UnB e  que ainda está difícil crer que esse sonho se tornou realidade. “Ainda não caiu a ficha”, afirma Priscila. “Não consigo nem descrever o que estou sentindo”, completa Marcelo. Os dois acreditam que representam a diversidade e a pluralidade da UnB. Ela, por ser mulher em um curso majoritariamente composto por homens, e ele, por ser negro. “Engenharia pode ter menina. Meu curso vai ser de alto nível”, diz Priscila. “Gosto de representar a cara da campanha. Acho que ninguém precisa rotular o outro, preconceito não faz sentido”, fala Marcelo.

 

Nova aluna do curso de Letras no campus Darcy Ribeiro, Ana Paula de Oliveira é a segunda pessoa da família a ingressar no ensino superior. Orgulhosa, a mãe, que é salgadeira, celebra a conquista da filha. “Eu não consegui estudar, mas trabalhei muito para que ela chegasse aqui”, afirma Evaneide de Oliveira.  A caloura vê a UnB como um lugar abrangente e espera ser surpreendida por oportunidades da vida acadêmica. “O que posso oferecer para a Universidade é o que eu penso; a minha pequena diferença soma para o todo”, avalia. Este foi o quarto vestibular que Ana Paula prestou para a UnB. Por meio do SisUnB, alterou a primeira opção de curso. “Dessa vez, minha nota não deu para Jornalismo. Troquei para Letras, que era minha alternativa e é uma área de que eu gosto muito também”, conta, com um sorriso de ponta a ponta.

Evaneide de Oliveira comemora o ingresso da filha Ana Paula no curso de Letras Foto: Beatriz Ferraz/Secom UnB

 

Samya Neves, caloura de Fisioterapia no campus UnB Ceilândia, está feliz por, finalmente, poder dizer que é aluna da Universidade. Ela conta que, após terminar o Ensino Médio, estudou por dois anos até passar no vestibular. “Agora eu também faço a diferença. Vou integrar um grupo que sabe que, juntos, fazemos mais”, enfatiza.

 

Jonatas Barbosa (na foto acima), novato no curso de Pedagogia no campus Darcy Ribeiro, se mudará do Rio de Janeiro para Brasília. Ele tem a expectativa de se tornar pesquisador e, entre seus planos, está o de conseguir entrar em algum grupo de iniciação científica. “Espero participar de projetos de pesquisa. Isso é o que me atrai”, afirma.

 

A campanha UnB Diversa e Plural reforça a missão da Universidade de Brasília de ser uma instituição inovadora, comprometida com a excelência acadêmica, científica e tecnológica, que forma cidadãos conscientes de seu papel transformador na sociedade, respeitadas a ética e a valorização de identidades e culturas com responsabilidade social. Além de reiterar o repúdio a quaisquer atos de violência, desrespeito e intolerância de toda espécie.


A primeira edição da série Tô na UnB, publicada entre fevereiro e março de 2016, mostrou a celebração dos ingressos pelo PAS e pelo SiSu, bem como o comprometimento dos alunos com a preservação dos patrimônios físicos e ambientais da UnB.