MÚSICA

Abertura do festival contagia público no Anfiteatro 9. Fase classificatória segue até 13 de outubro

 


The Froidians, banda representante do centro acadêmico de Farmácia da FCE se apresenta no primeiro dia do 17º Finca. Foto: Júlio Minasi/DEA-DAC

 

Anunciado como “o maior de todos os tempos” pela apresentadora Sheila Campos, o 17º Festival Universitário de Música Candanga da Universidade de Brasília (Finca) teve início nesta segunda-feira (2) com arte produzida por estudantes. O anfiteatro 9 lotado assistiu à apresentação de seis das 51 bandas concorrentes. A fase de classificação continua no mesmo local até 13 de outubro, sempre das 12 às 14h. A grande final está agendada para o próximo dia 27 de outubro, no Centro Comunitário.

 

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“Esperamos vocês aqui todos os dias. Tragam os amigos, os amores”, convidou Sheila, radialista e promotora da música brasiliense. Entre uma apresentação e outra, ela comandava um quiz sobre o histórico festival, realizado pela primeira vez em 1999 e que não ocorria há três anos. Quem acertava as questões recebia camisetas do evento.

“Desejo sucesso a todas as bandas que passarem por aqui”, disse o decano de Assuntos Comunitários, André Reis. “Que sejamos vitoriosos ao manter o Finca como ação permanente”, completou. O gestor destacou o esforço da equipe envolvida na realização do evento e lembrou-se da primeira edição do Finca, quando era estudante. “Vinha aqui me deleitar nesse espaço maravilhoso”, contou.

Decano de Assuntos Comunitários, André Reis lembrou da época em que frequentava o Finca ainda como estudante da UnB. Foto: Júlio Minsai/DEA-DAC

 

“Estou aqui na UnB pelo festival”, disse Diogo Ribeiro, estudante de Medicina da Escola Superior de Ciências da Saúde (Escs). “Gosto de rock, mas também curto conhecer outros sons”, diz ele, que se descreve como um entusiasta da cena local e está presente em um Finca pela segunda vez.

A estudante do Instituto de Psicologia Tahiza Falcão compareceu para se inteirar das novidades da cena musical. “Vim para descobrir. Achei tudo organizado. Tá massa”, opinou. Sueli Alves, graduanda em Química, esteve no anfiteatro com pensamento parecido. “É bom conhecer coisas novas. Gosto dessa variedade de estilos.”

BANDAS “Estamos felizes. Conseguimos sentir a emoção do público em muitos momentos”, disse o percussionista e backing vocal Éveri Nogueira, integrante da Maria Sabina e a Pêia, banda de rock psicodélico que teve a responsabilidade de abrir o festival. Nogueira estuda Música e enxerga no festival uma oportunidade de reconhecer os talentos locais. “A gente acaba interagindo e conhecendo pessoas da Universidade que também tocam”, afirmou, antes de elogiar o nível das apresentações e da organização do evento.

Estudante de Artes Visuais e violonista da Bia Napóles, Ana Luiza de Paula relatou problemas com a passagem de som, mas classificou a organização como “sensacional”. A banda dela representa o centro acadêmico de Enfermagem e mesclou rock e MPB em sua primeira participação no Finca. “Que seja lindo até o fim”, disse.

Também se apresentaram na estreia a Virada Cuca, da Administração, A Escada, do Design, The Froidians, da Farmácia, e Jeans Pallet, da Saúde Coletiva. As duas últimas são do campus de Ceilândia.

JÚRI E PREMIAÇÃO – O nível das exibições impressionou o maestro Rênio Quintas, um dos oito jurados do Finca. “Gostei muito da qualidade e da variedade das apresentações”, disse. “Vejo o festival como um grande momento de expressão da arte. É muito relevante termos um espaço como esse, principalmente no momento político e social que vivemos.”

O maestro Rênio Quintas, jurado do 17º Finca, ficou impressionado com o nível das apresentações. Foto: Júlio Minasi/DEA-DAC

 

Cinco jurados acompanham o desempenho dos artistas a cada dia de apresentação. Célia Porto, Chris Dantas, Daniel Sarkis, Diogo Vanelli, João Santana, Naiara Lima e Pedro Martins completam o grupo de avaliadores. 

O festival vai premiar as três bandas com a maior média de notas pelo júri oficial na fase final, que reunirá dez classificadas no Centro Comunitário. Há prêmios específicos para júri popular e para a categoria de música instrumental. Saiba mais.

ORGANIZAÇÃO Mais de 30 pessoas trabalham diariamente na produção do Finca. “A comunidade está engajada para fazer o festival acontecer”, diz a coordenadora do Serviço Artístico e Cultural da Diretoria de Esporte, Arte e Cultura (DEA/DAC), Camila Louise de Carvalho. Ela agradece o empenho de todos os que têm “animado e trazido sangue novo”.

Apesar dos obstáculos, sobretudo financeiros, para realizar um evento desse porte, Camila já enxerga resultados positivos. “É muito importante abrirmos espaço para a arte e para as manifestações criativas na Universidade. Temos muitos talentos aqui.”

O Finca é uma realização da DEA/DAC em parceria com o Decanato de Extensão, a Vice-Reitoria, o Diretório Central dos Estudantes (DCE) e os centros acadêmicos. A Secretaria de Comunicação, a UnBTV e o Restaurante Universitário apoiam a iniciativa.

ATENÇÃO – As informações, as fotos e os textos podem ser usados e reproduzidos, integral ou parcialmente, desde que a fonte seja devidamente citada e que não haja alteração de sentido em seus conteúdos. Crédito para textos: nome do repórter/Secom UnB ou Secom UnB. Crédito para fotos: nome do fotógrafo/Secom UnB.

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