
Os dirigentes da Confederação Brasileira do Desporto Universitário (CBDU) receberam uma visita muito importante em prol do fortalecimento do esporte universitário. Em busca de parcerias, o secretário Geral do Comitê Organizador da Universíade 2017 na China Taipei, Ching-Yu Tseng, a relações internacionais Fran Lee, a chefe de Marketing Chia-Ju Huang e o assistente Li-Wei Huang estiveram em Brasília na semana passada. Ching-Yu Tseng é também Secretário Geral da CTUSF, a federação de esportes universitários do país asiático.
A China Taipei foi a concorrente direta do Brasil na escolha para a sede da Universíade 2017. Na parte da manhã, os organizadores foram guiados pelo presidente da CBDU, Luciano Cabral e pelo diretor Mário Ferro e visitaram a sede da Confederação para conheceram um pouco da história da CBDU e entenderem melhor a forma de trabalho e como os projetos são pensados a cada ano para os eventos esportivos.
Após a visita, o Secretário Nacional do Deporto Educacional do Ministério do Esporte Carlos Geraldo e o Diretor Célio René receberam os integrantes do Comitê Organizador para tratar sobre propostas de novas parcerias esportivas e culturais, promovendo intercâmbio de atletas dos dois países em suas áreas de forte atuação. A parceria visa o desenvolvimento mútuo esportivo e cultural através do esporte Universitário.
Foi feita também visita à Universidade de Brasília para que os visitantes conhecessem as instalações de uma universidade no Brasil e as formas de valorização do esporte universitário. Os chineses conheceram o novo Centro de Excelência em Saltos Ornamentais da UnB, a área de Ginástica Olímpica e todo o Centro Olímpico da Universidade.
Para Luciano Cabral, estreitar os laços com a China Taipei é fundamental e reforça o ótimo relacionamento dos dois países após a concorrência pelo direito de sediar a Universíade 2017. “Taipei tem sido um grande parceiro do Brasil no esporte universitário, apesar da concorrência da qual eles saíram vencedores. A China Taipei já está com quase tudo pronto para 2017 e vieram ao Brasil conhecer pessoalmente as nossas estruturas e funcionamento, propor parcerias e intercâmbios, experiência que irá agregar muito ao nosso país e ao desenvolvimento do esporte universitário”, complementou Luciano.
Luciano acredita também que os representantes vieram entender porque, após uma disputa acirrada para 2017, o Brasil desistiu de sediar a Universíade em 2019. “Isso continua a ser uma decisão sem sentido para eles e grande parte do mundo”, finalizou.