CUIDADO INTEGRAL

Iniciativa conta com apoio da Universidade de Brasília e da Secretaria de Saúde

HUB capacita farmacêuticos para atendimento a pacientes com HIV/Aids. Foto: Comunicação/Ebserh


Os pacientes com HIV/Aids do Hospital Universitário de Brasília (HUB/UnB) têm acesso a um atendimento integral, que começa pelo acolhimento dos profissionais do projeto de extensão chamado Com-Vivência, que oferece avaliação psicológica e social. Depois, eles passam por consultas com a equipe médica. De lá, são encaminhados para a Unidade de Farmácia Dispensação, conhecida como Farmácia Escola, onde recebem os medicamentos indicados para o tratamento.

 

Mas a Farmácia Escola não oferece apenas remédios. Os profissionais tiram dúvidas e dão orientações aos pacientes. Na realidade, eles passam por nova consulta na tentativa de garantir adesão ao tratamento. “O trabalho multidisciplinar precisa ser implementado e otimizado. Para alguns pacientes, a consulta farmacêutica é essencial para garantir que consigam realmente fazer o tratamento, entender como lidar com efeitos indesejáveis, inseguranças e mitos que aparecem”, explica a gerente substituta de Atenção à Saúde do HUB, Maria Inês de Toledo.

 

Para que o atendimento aos pacientes que vivem com HIV/Aids seja ainda mais qualificado, os sete farmacêuticos da Farmácia Escola vão passar por capacitação que já teve início. “O grande diferencial é ter atendimento integral ao paciente, continuidade do cuidado assistencial, desde a abordagem na psicologia. A ideia é aprimorar o serviço clínico ofertado na Farmácia Escola para esses pacientes”, garante a chefe da unidade, Noêmia Urruth.

 

O curso terá sete encontros durante todo o mês de junho e conta com o apoio da Universidade de Brasília e da Secretaria de Saúde do DF. “Vamos trazer a experiência dos professores que já trabalham com atendimento farmacêutico clínico para ajudar na capacitação, no desenvolvimento do raciocínio clínico, avaliação de possíveis problemas relacionados a farmacoterapia, intervenções e como trabalhar a adesão”, comenta a professora do curso de Farmácia da Faculdade de Saúde da UnB, Dayde Mendonça.

 

“Como são pacientes que demandam cuidados especiais, essa capacitação é uma forma de qualificar esse atendimento para melhorar o acesso, a adesão, a gestão da condição clínica da doença e do uso do medicamento por esses pacientes”, completa o diretor de Assistência Farmacêutica da SES-DF, Emmanuel Carneiro.

 

A farmacêutica Celine Neiva, que atua na Farmácia Escola do HUB, afirma que a maior mudança será na comunicação entre os profissionais, o que vai garantir um melhor atendimento ao paciente. “A capacitação traz melhoria teórica e uma maior interlocução com as outras áreas. Os serviços não serão mais isolados e teremos atendimento integral”, diz Celine.

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