Servidores com 25 e 40 anos de trabalho na Universidade de Brasília foram reconhecidos pelo tempo de contribuição à instituição em cerimônia realizada nesta quinta-feira (19), no auditório da Associação dos Docentes da Universidade de Brasília (ADUnB). A edição de 2019 do Prata e Ouro da Casa homenageou 217 professores e técnicos, com direito a apresentação do coral de servidores da UnB.
Em um clima de descontração e alegria, os homenageados, junto a seus familiares, amigos e colegas de setor, tornaram o auditório da ADUnB um espaço para relembrar histórias e momentos vividos em tantos anos de dedicação à Universidade.
“Entrei aqui como motorista e galguei algumas posições, chegando a ser coordenador de Transportes, inclusive. Aproveitei muito o fato de estar na Universidade para conseguir estudar porque, quando entrei aqui, só precisava ter o primeiro grau. Aqui, estudei mais e consegui completar o ensino médio, fazer graduação e pós-graduação”, relembra Dionir Faria dos Santos, prata da casa.
“Esta homenagem representa a posição aonde todos queremos chegar e é um exemplo para os novos servidores e docentes de dedicação e amor à educação, à ciência e à tecnologia. Nós não trabalhamos em qualquer órgão público. Trabalhamos em uma das melhores universidades do Brasil e da América Latina”, exaltou a reitora Márcia Abrahão.
O vice-reitor Enrique Huelva saudou os homenageados destacando que a UnB é o conjunto de todos que nela trabalham. “Pouco a pouco vamos doando parte da nossa identidade e do nosso jeito de ser à instituição. De uma forma maravilhosa, todas essas doações, ao longo de 25 ou 40 anos, formam a nossa Universidade de Brasília”, disse.
Chefe de gabinete da Reitoria, Paulo César Marques também é um professor Prata da Casa e diz que o vínculo com a Universidade marca a sua relação com Brasília. “A primeira vez que vim à Brasília foi para fazer o concurso do departamento de Engenharia Civil e Ambiental”, relembra o professor, que já foi dirigente da ADUnB e prefeito da UnB. “Em cada uma dessas etapas, a gente encontra pessoas diferentes. Poder encontrar tantos colegas da mesma geração nesta homenagem é muito gratificante”, concluiu.
OURO DA CASA — Professores e técnicos com 40 anos ou mais de Universidade também foram lembrados na ocasião. É o caso da técnica administrativa Nívia Eulália Santos, há 40 anos atuando na Faculdade de Medicina (FM). “É um local que eu abracei, gosto muito da Faculdade de Medicina. Visto a camisa da Universidade, falo da Universidade e não aceito que ninguém fale mal dela. Já tenho tempo de sobra para me aposentar, mas não tenho vontade de sair daqui”, confessa.