Foi realizado, na manhã da última quinta-feira (17), no Anfiteatro II da Finatec, o 3º Workshop do projeto Regularização Ambiental e Diagnóstico dos Sistemas Agrários dos Assentamentos da Região Norte do Estado de Mato Grosso.
O projeto, parceria entre a Universidade de Brasília, a Finatec e o Instituto Nacional de Colonização e Reforma Agrária (Incra), tem como objetivo a recomposição ambiental e recuperação das áreas de preservação.
De acordo com o coordenador substituto do projeto, professor Reinaldo José de Miranda Filho, “Esse workshop é especial, pois é o primeiro seminário em que faremos os ajustes necessários antes de ir a campo”. Ainda, segundo Reinaldo, após cumprir a programação estabelecida para o mês de abril, serão publicados outros editais de instrumentalização referentes à tecnologia da informação, suporte na mobilidade de veículo e de pessoal.
Já o diretor da Faculdade UnB Planaltina (FUP), professor Luis Antônio Pasquetti, disse que está grato por essa parceria, especialmente pela importância que o projeto tem, tanto para o campi de Planaltina quanto para as famílias que estão nos assentamentos e que precisam dessa produção cientifica e técnica. “Isso nos enche de responsabilidade porque é um trabalho em que devemos ter uma preocupação muito grande em dois aspectos: a FUP e as famílias dos trabalhadores que estão nessa área geográfica.”
O superintendente da Finatec, Marcos Figueiredo, destacou a expectativa de que o projeto alcance o objetivo de atender cerca de 11 mil famílias. O diretor substituto de Desenvolvimento do Incra, Wilson Bonfim, destacou que essa parceria com a Universidade "Dará qualidade a um conjunto de ações e de informações que serão produzidas, para que o Incra também possa se apropriar dessas informações e traçar algumas ações para o planejamento do desenvolvimento do assentamento de uma forma mais qualificada”.
A secretária-adjunta de Gestão Ambiental do estado de Mato Grosso, Elaine Corsini, complementou que o projeto é importante para o estado, já que a região engloba grande número de assentamentos. "Estamos dispostos a trabalhar todos juntos, temos obrigações com as pessoas que estão nos campos. Temos limitações, mas quando nos reunimos e trabalhamos em conjunto, conseguimos produzir mais”, concluiu.