A reitora Márcia Abrahão esteve reunida, na última quinta-feira (14), com representantes de redes de mulheres responsáveis pela articulação da Virada Feminina, um movimento nacional de empoderamento feminino. O grupo realiza eventos anuais de mobilização, com oficinas e capacitações para mulheres em situação de vulnerabilidade.
“Nós temos aqui uma gestão prioritariamente feminina: além de mim, como reitora, cinco dos oito decanatos são chefiados por mulheres. Não há assunto que não possamos lidar”, mencionou a reitora. Ela também lembrou que a Universidade está comprometida com os Objetivos do Desenvolvimento Sustentável (ODS), estabelecidos pela Organização das Nações Unidas (ONU) – que guiam, também, as ações da Virada Feminina.
“Nós somos a somatória de vários movimentos, que têm como objetivo sair da discussão e partir para a mobilização no que diz respeito ao enfrentamento da violência contra a mulher”, explicou uma das integrantes da Virada, Marta Lívia Suplicy. “Parcerias com as universidades serão fundamentais para a geração de dados e indicadores sobre nossas ações”, disse.
Também presente no encontro, a deputada federal Aline Gurgel destacou que mulheres estão envolvidas em pautas das mais diversas áreas.
“Não há pauta que não seja feminina. Saúde, educação, segurança pública, tudo é assunto de mulher”, frisou.
O grupo sinalizou a intenção de articular uma parceria em rede, com diversas instituições de ensino superior, especialmente as que forem lideradas por reitoras. Ficou acertado o envio de um documento para dar início à formalização do acordo.