EXCELÊNCIA

Universidade se destaca no Global Ranking of Academic Subjects. Classificação chinesa avaliou mais de quatro mil instituições em todo o mundo

 

A Universidade de Brasília está mais uma vez entre as melhores do mundo em um ranking internacional. De acordo com o Global Ranking of Academic Subjects (Gras) 2019, divulgado recentemente pela Universidade Jiao Tong de Xangai, a UnB é uma das 500 instituições de ensino mais bem avaliadas em dez áreas de concentração.

 

Ao todo, foram consideradas 54 áreas de concentração, distribuídas em cinco grandes áreas: ciências naturais, engenharias, ciências da vida, ciências médicas e ciências sociais. Mais de quatro mil instituições de ensino foram avaliadas. O ranking apresenta, por área de concentração, as 50 melhores de acordo com a ordem de classificação. A partir da 51ª posição, as instituições são agrupadas em faixas e listadas em ordem alfabética.

 

Em ciências naturais, das oito subáreas, a UnB foi classificada em três – matemática, ciências da terra e ecologia –, tendo alcançado a posição na faixa entre as 301 e as 400 melhores. Em ciências da vida, a instituição aparece em ciências veterinárias (201-300) e ciências agrárias (401-500).

 

No campo das ciências médicas, a Universidade ocupa o grupo entre a 201ª e a 300ª posição em medicina clínica e saúde pública. Em odontologia e ciências bucais, está na faixa entre 151 e 200, de um total de 300. Na grande área de ciências sociais, a instituição é reconhecida em economia (401-500) e ciências políticas (301-400).

Edição de 2019 do Global Ranking of Academic Subjects classifica UnB em quatro grandes áreas, distribuídas em dez subáreas. Arte: Marcelo Jatobá/Secom UnB

 

“Os rankings globais classificam as principais instituições universitárias internacionais de forma comparativa, permitindo que possamos contextualizar o nível de excelência da UnB e de outras instituições brasileiras frente às melhores do mundo”, elucida a diretora de Avaliação e Informações Gerenciais (DAI) do Decanato de Planejamento e Orçamento (DPO), Andrea Cabello.

 

Para a diretora, esse ranking tem a particularidade de classificar áreas específicas do conhecimento, permitindo identificar o desempenho delas em relação ao resto do mundo. “As ações do DPO focam principalmente em melhorar nossos indicadores acadêmicos, até porque o posicionamento nas avaliações é uma consequência de nossa excelência”, complementa.

 

A reitora Márcia Abrahão celebrou o resultado. "Os rankings acompanhados pelo DPO mostram que estamos em uma trajetória crescente de excelência acadêmica, com melhoria em diversas áreas – ensino, pesquisa, relação com o setor produtivo, entre outras. No caso do Gras, fica claro quais são as nossas áreas de excelência e como estamos bem-posicionados nacional e internacionalmente. Esse reconhecimento mostra que fazemos pesquisa de qualidade e de referência para pesquisadores de todo o mundo – algo muito importante no momento em que vivemos, com tantos questionamentos ao papel das universidades públicas."

 

Na avaliação da diretora de Pesquisa (Dirpe) do Decanato de Pesquisa e Inovação (DPI), Cláudia Amorim, a excelência na pesquisa é um fator que tem muito peso nas classificações internacionais: “As áreas em que os pesquisadores publicam com frequência trabalhos científicos de impacto tendem a ter um destaque maior”. Além disso, ela lembra que as citações e a média de publicações internacionais por docente também contam muito para bons resultados.

 

INFRAESTRUTURA – Com relação à pesquisa, a UnB possui atualmente 559 laboratórios, 65 núcleos e 27 centros de pesquisa, assim como 43 laboratórios voltados ao ensino. “A área de Ciências da Vida, no contexto da infraestrutura de pesquisa da UnB, conta com o maior número de laboratórios de pesquisa, totalizando 296 (42% do total)”, informa Cláudia Amorim.

 

Além disso, há 60 unidades de apoio ao desenvolvimento científico, como biblioteca, biotérios, observatórios, usinas, fábricas, viveiros, museus, coleções e outros. Também vale destacar que 61 laboratórios de pesquisa da Universidade prestam serviços tecnológicos e inovação, e 30 são multiusuários, atendendo a mais de uma unidade acadêmica ou programa de pós-graduação.

 

“Essa enorme infraestrutura, dotada de grande acervo de equipamentos de grande complexidade, juntamente com os grupos de pesquisa, é o esteio da produção científica, tecnológica, cultural e artística da Universidade, funcionando também como catalizador da produção de inovação”, informa Cláudia Amorim.

 

SOBRE O RANKING – Este é o terceiro ano consecutivo do Gras, que deriva do ranking geral Academic Ranking of World Universities (Arwu), publicado desde 2003. A classificação de Xangai analisa os dados bibliométricos das bases de dados Web of Science e InCites, levando em consideração cinco indicadores: número de artigos publicados, impacto dos artigos indexados no Science Citation Index, extensão da colaboração internacional, número de artigos publicados em revistas de impacto e número de docentes premiados internacionalmente.

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