OPINIÃO

 

Andréa Xavier é jornalista formada pela Universidade de Brasília (2003) com especialização em Comunicação Pública. Trabalha na UnBTV desde 2015. Já atuou como jornalista na TV Globo, rádio CBN, Ministério das Comunicações e na antiga Rádiobras. 

 

 

 

 

João Paulo Biage Teixeira é jornalista formado pela Universidade Católica de Brasília (2010) com especialização em Comunicação Pública. Trabalha na UnBTV desde 2016. Já atuou como jornalista nos Ministérios do Desenvolvimento Agrário e da Justiça.

Andréa Xavier e João Paulo Biage

 

A trajetória que a UnBTV percorreu ao longo de seus 15 anos, celebrados neste mês de novembro, se desenvolveu com base em um dos mais importantes pilares da Universidade: o ensino e a formação de estudantes. Hoje, os quadros do nosso canal universitário contam com 54 vagas preenchidas exclusivamente por alunos – entre estagiários e bolsistas. Eles acompanham todo o processo produtivo da programação televisiva sob a supervisão de servidores técnico-administrativos e um professor. E mostram que o fazer diário na UnBTV é uma intensa troca de conhecimentos, vista nos produtos finais que são exibidos na grade da emissora.

 

Um exemplo disso está semanalmente nas redes sociais e na programação em TV fechada. O Boletim UnBTV, principal produto noticioso do canal, estampa, em suas reportagens, o trabalho de estudantes de Jornalismo, Comunicação Organizacional e Audiovisual. Ao contrário do que ocorre em televisões comerciais (ou mesmo em canais públicos), onde o desempenho dos alunos é medido a partir de tarefas coadjuvantes, na UnBTV, eles assumem o papel de protagonistas e se expõem no vídeo e nas atividades finalísticas da emissora como forma de aplicar os conhecimentos aprendidos em sala de aula.

 

Mas, para que isso fosse possível, foi necessário montar uma estrutura em que servidores técnicos, com formação nas áreas a serem supervisionadas, agissem como tutores desses estudantes. É assim, por exemplo, que uma pauta sai do papel até virar reportagem no ar: um assunto de interesse da comunidade, avaliado com base em critérios de Comunicação Pública, é, inicialmente, identificado pelo profissional da UnBTV, que faz a primeira avaliação sobre a forma como o tema deve ser apurado e lapidado pelo aluno. Só depois da devida orientação, o estudante vai a campo para fazer entrevistas com os especialistas da Universidade de Brasília – fontes que também são indicadas pelos profissionais do nosso canal universitário. A montagem final do texto, a edição e a gravação da reportagem são feitas apenas após discussão com os jornalistas e tecnólogos em Audiovisual já graduados e concursados, que trabalham na instituição.   

 

Esse trabalho de orientação de estudantes, no entanto, vai além da atividade puramente jornalística. Antes de operarem uma câmera para captar imagens, alunos acompanham os profissionais da cinegrafia no dia a dia e são assistidos por eles quotidianamente. Oficinas de formação prévia são realizadas pelos tutores. Só com o correto treinamento e sob constante supervisão, é possível colocar a mão na massa. Os estudantes produzem as próprias imagens e podem vê-las nos produtos finais da UnBTV. Essa premissa vale também para o trabalho de edição: os jovens que lidam com a lapidação e transformação de vídeos brutos em produtos acabados e prontos para ir para a tela do telespectador têm, antes de tudo, a assistência e supervisão dos profissionais da arte e edição, que já possuem olhar treinado para tais tarefas.

 

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