Luciana Ansaneli Naves
Fundada em 1980, a European Neuroendocrine Association (Enea) tem por objetivo promover, assistir e integrar a neuroendocrinologia em todos os seus aspectos: básico, translacional e clínico. Por meio da pesquisa básica e clínica em fisiologia neuroendócrina, fisiopatologia, oncologia e terapêutica, a associação tem contribuído para a melhoria do diagnóstico e a terapia de pacientes com tumores hipofisários e outras patologias neuroendócrinas em um contexto internacional, interdisciplinar e científico.
Em setembro, durante o seu vigésimo congresso científico, em Lyon, na França, a Enea elegeu membros para o seu Comitê Executivo, gestão 2022 – 2026. Na ocasião, tive a honra de ser eleita para compor esse prestigioso Comitê. A escolha, feita por pares na área, constitui um importante reconhecimento por minha contribuição científica, enquanto pesquisadora e professora titular da Universidade de Brasília à neuroendocrinologia.
Essa conquista só se fez possível por meio do trabalho árduo e em colaboração com outras estudiosas e estudiosos na área, por meio de orientações de graduação e pós-graduação e da participação em grupos de pesquisa internacionais. É, portanto, uma conquista coletiva. Foi importante nessa conquista, o apoio recebido pela Fundação de Apoio ao Hospital Universitário (FAHUB) e do Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (CnPq).
Sendo eu a única integrante do Comitê Executivo da Enea não nascida na Europa, a eleição representa a ampliação da presença, incidência e horizontes de pesquisadoras e pesquisadores brasileiros nessa área de estudos. Além disso, abre uma nova perspectiva para fomentar o intercâmbio entre jovens investigadores, apoiar projetos científicos colaborativos de excelência e oferecer educação e treinamento para médicos e pesquisadores em reuniões científicas e educacionais anuais da Enea.
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