INGRESSO

Objetivo do encontro que reuniu professores do ensino básico e da UnB é a ampliação e o fortalecimento do programa

Foto: Beatriz Ferraz/Secom UnB

 

Para discutir a ampliação do Programa de Avaliação Seriada (PAS), gestores de escolas do DF e da Universidade de Brasília se reuniram no auditório do Instituto de Química da UnB na última quarta-feira (16).

 

“Aqui estão os batalhadores incansáveis pela educação, pessoas que sabem que é possível realizar mudanças por meio dela”, disse o decano de Ensino de Graduação, Mauro Rabelo, ao cumprimentar os professores presentes.

 

Além das novidades – aumento do número de vagas e criação do SISUnB –, parte da história do programa e perfil dos candidatos foram apresentados.

 

Na ocasião, os participantes puderam tirar dúvidas sobre o PAS e fazer sugestões para o aperfeiçoamento do programa.

 

“O PAS completou 20 anos e é referência nacional”, apontou Clayton da Silva, representante do Sindicato dos Estabelecimentos Particulares de Ensino do DF (Sinepe/DF). “O caminho é esse: o do diálogo e da participação”, ressaltou.

Secretário Júlio Gregório: PAS estimula melhorias no ensino básico. Foto: Beatriz Ferraz/Secom UnB

 

O secretário de Educação do DF, Júlio Gregório, destacou que o PAS incentiva a melhoria do ensino básico.

 

“O PAS é mais que um processo seletivo”, disse. “Essa interação permanente da Universidade com as escolas permite a criação de currículos mais inteligentes”.

 

Gregório diz ver “com simpatia” a ampliação do programa. “Basta notar a qualidade do aluno que ingressa na UnB por meio do PAS”.

 

SISUNB – Segundo Rabelo, a UnB optou pelo fortalecimento do programa, mesmo após a criação do SISU, o Sistema de Seleção Unificada do governo federal.

 

Em 2017, 50% das vagas para os cursos presenciais da UnB vão ser destinadas ao PAS. Hoje, 25% das vagas são preenchidas por meio desse sistema de avaliação.

 

Outra novidade prevista é o chamado Sistema de Seleção da UnB (SISUnB).

 

“É uma espécie de SISU da Universidade”, explica o decano. “O aluno vai ter a chance de alterar a opção de curso após ver o resultado da prova”.

 

E as novidades não param por aí. De acordo com Rabelo, uma comissão será montada para discutir, entre outros assuntos, a criação do PAS eletrônico (aplicação das provas por meio do computador).

 

“Existe um universo de possibilidades pela frente”, observa. “É um processo de construção coletivo, longo, mas também de aprendizagem”.