EXCELÊNCIA

Instituição saltou sete posições em avaliação de empresa britânica

Foto: Isa Lima/UnB Agência

 

Com 85 pontos em 100 possíveis, a Universidade de Brasília está em 10º lugar entres as melhores instituições de nível superior da América Latina, segundo ranking divulgado esta semana pela companhia britânica Quacquarelli Symonds (QS).

 

O desempenho posiciona a universidade da capital como a quinta melhor do país e a segunda entre as federais, atrás da Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ). Os critérios mais bem avaliados da UnB são a qualificação do corpo docente, o impacto na internet e a reputação acadêmica.

 

O resultado da pesquisa mostra a ascensão da UnB, que ocupava a 17ª colocação em 2014 e há três anos era a 25ª entre as universidades latino-americanas. “É uma satisfação constatar essa evolução em rankings internacionais. Esse desempenho reflete não só melhorias na instituição, mas, principalmente, o aumento da exposição da qualidade de sua produção acadêmica”, declara o reitor Ivan Camargo.

 

O decano de Ensino de Graduação, Mauro Rabelo, demonstrou entusiasmo pelo salto no ranking da QS. “Temos colocado a busca pela excelência acadêmica como norte em nossas ações, e esse resultado mostra que estamos no caminho correto. Toda nossa comunidade acadêmica merece os parabéns”, diz.

 

“Nenhum ranking é definitivo ou absoluto, mas esses indicadores nos ajudam a entender como estamos inseridos internacionalmente”, avalia o decano de Pesquisa e Pós-Graduação, Jaime Santana. Ele faz menção aos esforços da instituição e das agências de fomento para dar mais visibilidade à produção científica da UnB. “Realizamos mais de 100 eventos internacionais no ano passado. Isso é fruto de investimento e de muito trabalho de toda a comunidade”.

 

A nota final da UnB, no ranking, foi obtida a partir da análise de sete parâmetros com avaliação de até 100 pontos: reputação acadêmica (90,5), reconhecimento no mercado de trabalho (65,5), relação entre número de funcionários e alunos (81,6), citações por paper (44,6), volume de papers (79,7), professores com doutorado (97,2) e presença na internet (95,2). Os dois primeiros itens têm peso maior.

 

Confira a metodologia e o resultado completo do Ranking QS.

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