A Universidade de Brasília subiu quatro posições no Índice Geral de Cursos (IGC) do Ministério da Educação (MEC) e agora ocupa o 10º lugar nacional entre as instituições de ensino superior. A nota obtida foi 3,9426, 3 décimos a menos que a máxima registrada. O IGC avaliou 227 universidades federais e institutos federais de educação.
A média geral da UnB no IGC foi de 4 pontos. O resultado corresponde aos cursos que participaram do Enade em 2013. O único curso que recebeu nota máxima, 5, foi o de Odontologia, tanto no exame quanto no Conceito Preliminar de Curso (CPC). Já nos cursos de Medicina e Fisioterapia, o desempenho dos estudantes recebeu nota 5, mas as respostas sobre a infraestrutura física da instituição fizeram com que o CPC caísse para 4.
Segundo o decano de Ensino de Graduação da UnB, Mauro Rabelo, o IGC da Universidade de Brasília vem subindo nos últimos dois anos. “Isso é um reflexo das ações da gestão e da comunidade acadêmica para conscientizar os estudantes acerca da importância da participação na prova do Enade”, avalia.
Rabelo considera que a universidade tirou boas notas, o que reflete exatamente a qualidade do ensino oferecido. “Estamos começando a colher os frutos desse trabalho. Temos forte expectativa de atingir a nota máxima, 5 pontos, no próximo ano, já que o cálculo leva em conta um triênio”, afirma.
O IGC mede a qualidade das instituições de educação superior do país. O cálculo é a média ponderada, dos últimos três anos, e leva em consideração os conceitos da graduação, avaliados pelos CPCs dos cursos que fizeram o Enade, e da pós-graduação stricto sensu, avaliada pela Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (Capes).
Já o CPC é calculado no ano seguinte ao da realização do Enade, com base na avaliação de desempenho de estudantes, corpo docente – titulação acadêmica (mestrado ou doutorado) e dedicação (exclusiva ou parcial) –, infraestrutura, recursos didático-pedagógicos e demais insumos.