INFRAESTRUTURA

Cerca de 90% dos 103 empreendimentos aprovados para o biênio estão encaminhados. Diretoria projeta execução de R$ 50 milhões em obras para 2015

Foto: Isa Lima/UnB Agência

 

Obras concluídas dentro do prazo e projetos elaborados com mais agilidade são alguns dos resultados produzidos pelo novo modelo de gestão da infraestrutura da Universidade de Brasília. Implantado no ano passado, o sistema estabelece funções mais claras entre as áreas e permite o planejamento coordenado de cada uma das etapas que envolvem as edificações.

 

Números da Diretoria de Gestão de Infraestrutura (DGI/DAF), responsável pela coordenação do sistema de infraestrutura, mostram que 31% dos 103 empreendimentos do Plano de Obras 2013/2014 foram projetados, licitados, executados e concluídos. Outros 16% estão em fase de execução. “Recebemos algumas obras como a do CAEP [Centro de Atendimento e Estudos Psicológicos] e a do LQEE [Laboratório de Estudos da Qualidade de Energia] de forma antecipada. Isso é importante para a UnB e tem um peso simbólico na condução desses trabalhos”, avalia o diretor da DGI, André Luiz Aquere.

 

O levantamento também aponta para 29% dos empreendimentos em fase de projeto ou pós-projeto. Cerca de 9% das demandas passam por processo de planejamento e captação de informações. Em etapa de licitação estão 5%. Os 10% restantes do plano de obras estão suspensos por extinção do objeto, casos em que as construções não se fazem mais necessárias, ou por impasses de ordem ambiental, como é o caso de um novo bloco de moradia estudantil nas imediações do Centro Olímpico.

Ilustração: Ana Rita Grilo/UnB Agência

 

A Universidade de Brasília licitou cerca de R$ 40 milhões em obras nos últimos dois anos. A meta é licitar outros R$ 50 milhões apenas em 2015. Além da DGI, que coordena o novo modelo de concepção e execução de obras, participam do Comitê Gestor de Infraestrutura da UnB, instância deliberativa do sistema de infraestrutura, o Centro de Planejamento Oscar Niemeyer (Ceplan), o Centro de Informática (CPD), a Diretoria de Obras (DOB/DAF), o Decanato de Administração (DAF), o Decanato de Planejamento e Orçamento (DPO), a Prefeitura dos Campi e a Vice-Reitoria.

 

ADMINISTRAÇÃO DE PROJETOS – Uma das mudanças mais significativas aprovadas pelo Comitê Gestor de Infraestrutura está na produção de projetos. Contratos de elaboração de projetos que eram realizados de forma pontual para cada demanda deram lugar a um serviço continuado feito por empresas contratadas. “O Ceplan, assim como outras áreas da infraestrutura, passa a ter mais papel de gestor que de executor de projetos”, explica André Luiz Aquere.

 

Vencedora de licitação, a R7 Engenharia assinou contrato anual de R$ 2,6 milhões para produzir projetos para edificações. Em 2014, a empresa encaminhou nove deles para a avaliação do Ceplan (ver tabela). Intervenções de pequeno porte continuam a ser projetados pelos profissionais da Universidade.

 

Na avaliação do diretor da DGI, a nova forma de trabalhar garante mais eficiência na elaboração de projetos, e, por consequência, na execução das obras na Universidade. “Tudo o que não queremos é empurrar processos. Queremos trabalhar com o atendimento adequado de demandas e apresentar os resultados dentro dos prazos”, afirma.

 

A retomada das tratativas com a Finatec para a elaboração de projetos destinados ao desenvolvimento institucional da Universidade é ressaltada pelo gestor. A ação, coordenada pela DGI, busca criar um terceiro canal de desenvolvimento de projetos, em complemento à contratação de serviços de empresas e ao desenvolvimento pela equipe interna da Universidade. Essa ação recebe apoio e acompanhamento permanente das assessorias jurídicas da UnB e da Finatec.

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