Os atletas da Universidade de Brasília foram personagens frequentes do pódio da Liga Desportiva Universitária de Lutas (LDU Lutas/CBDU), disputada entre 13 e 15 de abril, em São Caetano do Sul (SP). A delegação de 40 lutadores conquistou 28 medalhas nas modalidades jiu jitsu, caratê, kung fu e taekwondo. O desempenho coletivo rendeu ainda dois troféus de ouro, no jiu jitsu masculino e feminino, e três de prata, no kung fu masculino e feminino e no karatê feminino.
“Pelo segundo ano consecutivo, fiquei responsável pela delegação da UnB. Mais uma vez impressiona a disciplina, a coragem e a superação de nossos lutadores”, afirma o técnico desportivo da Diretoria de Esporte, Arte e Cultura (DEA/DAC) Cristiano Hoppe Navarro. “Nossa bandeira subiu ao pódio muitas vezes. Dobramos o total de medalhas em relação a 2016”, comemora.
A satisfação de Cristiano ecoa entre os atletas. A carateca Amanda Araújo, medalhista de prata e de bronze (ver tabela abaixo), volta de São Caetano com o ânimo renovado. “Representar a UnB tem sempre um peso e uma alegria a mais. É muito bom quando a gente tira foto com essa bandeira”, afirma ela, que estuda Nutrição e sonha em representar o país em jogos olímpicos. A partir de Tóquio, em 2020, o caratê passa a ser disputado na maior competição esportiva do mundo.
Terceiro colocado entre os mais pesados do jiu jitsu, o estudante de Engenharia da Computação Bruno Praciano agradece o apoio institucional e espera continuar a competir pela Universidade. “É importante ver que a UnB tem valorizado não só o ensino, mas também o esporte e o bem estar do corpo e da mente dos estudantes”, diz.
Embora não tenham conquistado medalhas na LDU Lutas, os atletas do judô da UnB tiveram a experiência de competir com alguns dos melhores do país. “As bases das seleções brasileiras sub 21 e sênior estavam lá”, diz a estudante de Geografia Beatriz Martins, sétima colocada na categoria meio médio. Presidente do Clube de Judô da UnB, ela demonstra esperança na criação de projetos de extensão e de parcerias para garantir a realização dos treinos na Universidade. Hoje, os atletas treinam individualmente em academias privadas.
O coordenador de esporte da DEA, Carlos Alberto Diniz, elogia o comprometimento da delegação que conseguiu um resultado expressivo para as modalidades de lutas da UnB. Ele destaca o esforço da diretoria para apoiar as delegações e o crescimento do esporte na comunidade universitária. “Temos conquistado mais espaço e ainda temos muito a evoluir, principalmente com o aumento da participação da comunidade”, diz.
Na próxima quarta-feira (26), às 12h, a DEA promove audiência pública para apresentar projetos e dialogar sobre o futuro do esporte na Universidade.