FCE 9 ANOS

Comunidade participa de provas de corrida e ciclismo. Faculdade amplia oferta de atividades físicas

 

Competição de ciclismo integrou festividades pelo aniversário da Faculdade UnB Ceilândia. Foto: Júlio Minasi/DEA-DAC

 

A temperatura de 30°C e a umidade relativa do ar abaixo de 20% não impediram a tarde festiva, nesta quarta-feira (30), na Faculdade UnB Ceilândia (FCE). O campus comemora neste semestre seu nono aniversário. Para celebrar, sediou competições de corrida e de mountain bike com participação expressiva da comunidade universitária e de moradores da região.

A prova de ciclismo abriu a celebração. Participantes enfrentaram poeira, terreno irregular e subidas em três voltas no circuito de 2,8 km. A disputa, entretanto, estava em segundo plano. O clima era de confraternização entre estudantes, professores, técnicos e vizinhos do campus.

“Este evento contribui muito para a integração da comunidade”, avalia a professora de Saúde Coletiva Priscila Andrade, que pedalou e correu no campus em que leciona e coordena atividades de extensão. “O ciclismo tem uma vertente de cooperação que reforça valores humanos”, afirma ela, participante habitual de eventos de cicloturismo.

Vencedor da prova, o técnico-administrativo Michael Fernandes completou o circuito em pouco mais de 19 minutos. “Vim para me divertir e participar”, avisou, pouco antes do início da competição. “Acho muito legal estar aqui presenciando essa comemoração no campus de Ceilândia”, completou.


Ao lado do diretor da FCE, Araken Werneck, a estudante Letícia Rodrigues exibe a medalha conquistada no Cross Cerrado. Foto: Júlio Minasi/DEA-DAC

 

Após pausa de meia hora, a tarde esportiva foi retomada com o Cross Cerrado. A corrida em circuito de terra reuniu 31 participantes. “Gostei bastante da ideia. É uma atividade que muita gente gosta. É legal poder sair da aula, trocar de roupa e sair para correr”, diz a estudante de Farmácia Letícia Rodrigues, primeira colocada entre as corredoras de até 30 anos.

O também futuro farmacêutico Gustavo Gunter conquistou o ouro na prova masculina. “Fiquei muito satisfeito com o resultado”, disse. Mais bem colocada entre as mulheres acima dos 30, Eleide da Costa foi competir na FCE após ser informada pelo marido, segurança do campus, sobre a prova. “Foi muito bacana participar”, afirmou.

ATIVIDADES NA FCE – A quarta-feira marcou ainda o início do jiu-jitsu comunitário na UnB Ceilândia. Professor da equipe Strong Fighter Team, o técnico-administrativo e faixa marrom Ricardo Monteiro, apelidado de Marreta, passa a comandar treinos às segundas e às quartas-feiras, a partir das 16h30. “Tivemos muita procura dos alunos e também da comunidade externa”, disse. As informações sobre participação podem ser obtidas com o treinador pelo e-mail Este endereço de email está sendo protegido de spambots. Você precisa do JavaScript ativado para vê-lo. ou pelo telefone (61) 98413 1020.

FCE passa a oferecer jiu-jitsu comunitário. Foto: Júlio Minasi/DEA-DAC

 

A FCE conta ainda com ações como as do projeto de extensão Energia, concebido pela professora Priscila Andrade. A iniciativa integra práticas como ioga, meditação, dança e terapia corporal. “Precisamos desses trabalhos. Em um contexto de tantas cobranças, o lúdico é muito importante”, considera a docente.

AVALIAÇÃO – O diretor da FCE, Araken Werneck, enxerga o esporte como elemento de promoção da saúde e espera que o campus seja palco de mais práticas de atividades físicas. “A cada dia a gente luta mais para criar grupos que estimulem práticas saudáveis." O gestor lamenta que a quadra de esportes local ainda não conte com tabelas de basquete e cobertura. “Em dias de calor, como hoje, ou nos períodos de chuva fica inviável”, diz. Segundo ele, há negociação com a câmara distrital para conseguir os recursos para cobrir a quadra.

Responsável pelo esporte na Diretoria de Esporte, Arte e Cultura (DEA/DAC), Alexandre Rezende agradeceu o empenho dos colaboradores do evento, em especial dos técnicos-administrativos Carlos Alberto Diniz, da DEA, e Dionísio Filho, da FCE, que coordenaram os trabalhos. “Esse é um evento que ajuda a criar uma cultura esportiva e mostra que há uma demanda local por essas atividades. É importante que a comunidade se mobilize e possa cada vez mais atuar na promoção do esporte e do bem-estar”, afirma.

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