INSTITUCIONAL

Recomposta em fevereiro, comissão fez o primeiro encontro nesta quarta (8) no Salão de Atos da reitoria

Primeira reunião da comissão de flexibilização, no Salão de Atos da reitoria. Foto: Beto Monteiro/Secom UnB


A primeira reunião da comissão responsável pela flexibilização da jornada de trabalho na Universidade de Brasília aconteceu nesta quarta-feira (8) no Salão de Atos da reitoria. Recomposta no início de fevereiro, após decisão do Conselho de Administração, a comissão, formada por 17 membros, irá analisar nos próximos meses a viabilidade da flexibilização e como ela pode vir a ser instituída na UnB.


“Na próxima reunião, vamos rever a resolução nº 50 de 2013 a partir da experiência de integrantes do grupo que já participaram de comissões anteriores e estudar casos de universidades que flexibilizaram a jornada de trabalho. A ideia é simplificar o processo de concessão e evitar repetir erros, entender por que a flexibilização deu certo em algumas instituições e como ela pode funcionar na UnB”, explica a decana de Gestão de Pessoas, Cláudia Araújo.


Na abertura da reunião, a reitora Márcia Abrahão recomendou à comissão que atue em respeito à legislação vigente, mas sem engessamento. "Nós precisamos ousar. A Universidade deve saber utilizar sua autonomia”, declarou.

 

VANTAGENS – De acordo com a servidora integrante da comissão de flexibilização na UnB Fernanda Castanheiro, a mudança pode ter impactos positivos nos processos de trabalho e na qualidade dos serviços oferecidos à comunidade acadêmica. "A jornada de seis horas pode garantir o atendimento ao usuário nos três turnos – manhã, tarde e noite – e a revisão de rotinas arcaicas de trabalho", acredita.

Servidora da Faculdade de Educação e membro da comissão Maria de Lourdes Ribeiro. Foto: Beto Monteiro/Secom UnB

 

A servidora da Faculdade de Educação e também membro da comissão Maria de Lourdes Ribeiro vê na flexibilização uma forma de reter talentos. "Apesar de gostarem de trabalhar na UnB, muitos optam por servir em outros órgãos por causa do horário de trabalho. Hoje, na Universidade, as seis horas são feitas de acordo com o entendimento de cada chefia e, por esse motivo, há muitos pedidos de remoção aqui dentro", diz.

 

Assim como a primeira, a próxima reunião da comissão de flexibilização, prevista para terça-feira (14) às 14h30, será aberta ao público. O local ainda será definido.

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