Os servidores da Biblioteca Central (BCE) da Universidade de Brasília participaram de conversa com a reitora Márcia Abrahão na tarde de quarta-feira (6). No encontro, foram apresentados os resultados das últimas ações da BCE, entre elas a abertura da unidade 24 horas em dias úteis. Os técnicos também aproveitaram a conversa para apresentar demandas de melhorias estruturais e de acessibilidade.
“Percebemos que a mudança no horário de funcionamento agradou muito aos usuários, com muitas pessoas permanecendo até depois da meia-noite e outras chegando à BCE na madrugada”, relatou o diretor da Biblioteca, Fernando Leite. A média mensal de pessoas que passam pelo local e permanecem durante o horário especial é de 742. Outras 369 procuram o espaço entre as 0h e as 6h.
Fernando Leite também destacou a iniciativa de empréstimo de notebooks aos beneficiados pela assistência estudantil, a obra da subestação da BCE, “que vai dar mais autonomia energética para a Biblioteca”, e a reforma do piso do subsolo 2, para abrigar materiais que hoje ocupam outros andares. “Sabemos que todas essas coisas são investimento da administração superior na Biblioteca, em um momento difícil”, ressaltou o diretor.
PRIORIDADES – A reitora lembrou que, apesar da difícil situação orçamentária, a atual gestão tem priorizado as áreas acadêmicas e a Biblioteca. “Colocamos as contas em dia e fizemos mudança nas prioridades, dando mais atenção às áreas-fim: os institutos e as faculdades e também a BCE”, resumiu. Ela também frisou que a realização das obras vem sendo discutida com toda a comunidade, no Conselho de Administração (CAD).
“Não existe obra que não tenha sido debatida pelo conjunto da comunidade universitária, e uma delas é a da subestação, algo que não é caro, mas fundamental para o trabalho da BCE”, disse a reitora. A gestora frisou ainda a melhoria nos indicadores de segurança do campus Darcy Ribeiro. “Essa questão foi apontada como um problema por vocês na nossa última conversa. Soube que, desde a instalação das câmeras, não houve mais nenhuma ocorrência na Biblioteca.”
O servidor Miguel Ângelo, que participou de uma comissão para verificar as condições de acessibilidade na BCE, apontou essa como uma das dificuldades ainda a serem superadas. “Muitas pessoas não vêm estudar aqui por conta dos entraves no acesso e da falta de sinalização”, disse. O assunto também foi mencionado pela ouvidora da UnB, Maria Ivoneide Brito, presente na conversa.
Recentemente, houve a instalação de corrimões e guarda-corpos na BCE, em atendimento a normas do Corpo de Bombeiros e a antigas demandas dos servidores e usuários da BCE. Ficou acertada a busca de uma solução para melhorar o acesso à lanchonete da unidade, que fica no primeiro subsolo.
TREINAMENTO – A servidora Ana Flávia Lucas Kama questionou a necessidade de contratação de uma brigada de combate a incêndios para a BCE, por conta do acervo e do número de pessoas que circulam no local. A reitora explicou que houve a constituição de uma comissão específica para lidar com o assunto e o grupo irá dar respostas para a demanda. “Podemos treinar pessoas para esse tipo de situação. A comissão deve, agora, demandar o Decanato de Gestão de Pessoas (DGP).”
A gestora da UnB parabenizou o trabalho feito pelos servidores da Biblioteca em diversas frentes. “Vocês dão qualidade a tudo que fazem e são essenciais em diversos aspectos. Ajudam a garantir, por exemplo, nossa boa avaliação dos cursos de graduação”, disse, em referência à visita feita pelos avaliadores externos à unidade.
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