64 ANOS

Convidada a relatar suas histórias pessoais com a cidade, Márcia Abrahão destacou que Brasília é “a capital da esperança, do presente e do futuro”

Os presentes na mesa de honra foram convidados a compartilhar suas histórias com Brasília. Foto: Victoria Duarte/Gabinete Paula Belmonte/CLDF

 

A sessão solene em comemoração aos 64 anos de Brasília, realizada na noite de segunda-feira (22), na Câmara Legislativa do Distrito Federal (CLDF), foi palco da contemplação de memórias envolvendo a jovem cidade planejada de Oscar Niemeyer. Convidada pela presidente da sessão solene, a deputada distrital Paula Belmonte (Cidadania), a reitora Márcia Abrahão relembrou sua chegada à cidade e como a UnB foi importante na construção de sua história pessoal e profissional.

Participaram da mesa de honra a governadora do Distrito Federal (2006-2007) Maria de Lourdes Abadia, o secretário de Agricultura do DF, Fernando Antônio Rodriguez, o presidente do Instituto Histórico e Geográfico do DF, Paulo Castelo Branco, o superintendente do Arquivo Público do DF, Adalberto Scigliano, o ex-ministro do Tribunal de Contas da União (TCU) Valmir Campelo Bezerra, o presidente do Tribunal Regional do Trabalho (TRT) da 10ª Região, José Ribamar Oliveira, o secretário em exercício da Secretaria de Segurança Pública (SSP) do DF, Alexandre Rabelo Patury, e o presidente da Empresa de Assistência Técnica e Extensão Rural do DF (Emater), Cleisson Medas Duval.

A deputada Paula Belmonte pediu que as autoridades contassem suas histórias pessoais com Brasília. “Para que a gente possa conhecer o que era essa cidade através dessas histórias”, disse a parlamentar.

“Eu desejo que Brasília e a Universidade Brasília continuem essa linda história de amor, de respeito ao povo brasileiro e de mostrar o caminho e os melhores horizontes para o país, como é a nossa cidade. Brasília é a capital da esperança, do presente e do futuro”, declarou a reitora, ao dizer que, embora carioca, considera Brasília a sua cidade do coração.

A reitora Márcia Abrahão contou que veio para Brasília quando a cidade estava recém-construída. Foto: Victoria Duarte/Gabinete Paula Belmonte/CLDF

 

Márcia Abrahão compartilhou as idas e vindas que viveu ao longo de sua trajetória. Nascida no Rio de Janeiro, a reitora contou que seus primeiros anos de vida se deram na recém-construída Brasília. Se mudou para o Rio de Janeiro, mas retornou para a capital do país em 1980.

“A cidade já estava muito avançada, mas eu me lembro de minha mãe sempre falando dos redemoinhos que tinha aqui, que chamava 'lacerdinha', e que sujava toda a roupa que colocava na corda”, relembrou, aos risos.

Assim que se formou em Geologia pela UnB, Márcia Abrahão seguiu a carreira profissional, primeiro no Rio de Janeiro, onde trabalhou na Petrobras, e depois em Brasília, no Banco Central. “Eu queria mesmo era ficar na UnB. Pedi demissão e fui fazer mestrado e doutorado, que era o meu sonho. Isso é o que eu passo sempre para os meus filhos e para os estudantes da UnB: a gente tem que ir atrás dos sonhos”, complementou Márcia Abrahão, que desde 1995 compõe o quadro de docentes da Universidade e, em 2016, foi eleita a primeira reitora mulher da UnB.

“A gente percebe, ouvindo a todas as pessoas que estiveram aqui na construção de Brasília, um sentimento muito grande e forte de esperança e oportunidade”, declarou a deputada Paula Belmonte, que lidera a Comissão de Fiscalização, Governança, Transparência e Controle da CLDF. “Agradeço à UnB, que é uma grande parceira dessa Casa Legislativa e no Congresso Nacional. Dizer que a nossa capital federal tem a UnB nos honra muito, e tenho certeza que muitos aqui foram formados por ela”, comentou orgulhosa a deputada.

Durante a sessão solene, Paula Belmonte falou sobre a grande parceria firmada com a Universidade de Brasília na construção do primeiro Centro de Pesquisa de Infância do Distrito Federal. “Isso faz com que a nossa cidade se torne referência pensando na criança e no adolescente. E hoje, a Universidade de Brasília, além de trazer a criança para dentro da Universidade, também traz os idosos. É algo fundamental para que possamos crescer juntos em nossa cidade.”