INTERCÂMBIO

Com apresentações de arte e cultura de outros países, 1º Fórum e Feira de Internacionalização movimenta a comunidade acadêmica

 

Dançarinas da Chicago Korean Dance Company durante a Buchaechum, tradicional dança dos leques coreana. Foto: Beto Monteiro/Secom UnB

 

Evento inédito na UnB, o 1º Fórum e Feira de Internacionalização, promovido pela Assessoria de Assuntos Internacionais (INT), trouxe ao campus Darcy Ribeiro, além de atividades como palestras, mesas-abertas e debates, opções culturais. O objetivo era dispor aos estudantes interação com outros costumes sem sair do país. Por meio da parceria com embaixadas e organismos internacionais, a comunidade acadêmica pôde visitar exposições, assistir a filmes e até a um espetáculo de dança.

 

Durante o evento, foi possível visitar estandes de diversas embaixadas, como as do Canadá, da Espanha, dos Estados Unidos, da França, entre outras. Além das embaixadas, havia também representantes de instituições de ensino, como a Universidade de Tsukuba, no Japão, a Agência Universitária da Francofonia e o Grupo Coimbra de Universidades Brasileiras. Os alunos foram apresentados a bolsas de estudos e formas de intercâmbio em outros países. “Os estandes estão mostrando as possibilidades de mobilidade que as embaixadas e que as agências de fomento estão abrindo”, avaliou a diretora da INT, Sabine Gorovitz.

 

Foi possível também conhecer melhor oportunidades de extensão da própria Universidade, como o programa Idiomas Sem Fronteiras e o Núcleo de Ensino e Pesquisa em Português para Estrangeiros (Neppe), que chamou a atenção do estudante de Medicina Felipe Tolentino. "Descobri que posso ser voluntário e ajudar refugiados a aprenderem a língua, entre outras coisas." 

Alunos da UnB conseguiram representar seu país de origem, Benin, durante a Feira de Internacionalização. Foto: Beto Monteiro/Secom UnB

 

Sefon Alannougbé, estudante de Ciências Sociais, é beninense e preside uma associação de cidadãos do país em Brasília. Ao saber da Feira de Internacionalização, entrou em contato com a embaixada e conseguiu um estande para representar Benin durante o evento, com panfletos e materiais da cultura nacional. “Junto com outros conterrâneos que também estudam na UnB, conseguimos organizar esse local e sermos o único país da África na área de exposição”, comemorou.

 

DANÇA E GASTRONOMIA – Outra atração que fez sucesso dentro da Feira de Internacionalização foi a apresentação da companhia de dança Chicago Korean, oferecida pela Embaixada da Coreia do Sul. O grupo se apresentou no Brasil pela primeira vez e lotou o Anfiteatro 9, encantando o público com danças típicas. Miyalhalmi, a dança com máscaras; Jango Chum, onde as dançarinas usam o jango, um tipo de tambor; e a Buchaechum, dança com o leque, foram algumas atrações do espetáculo.

 

No clima da internacionalização, o Restaurante Universitário (RU) trouxe, durante os três dias do evento, cardápios especiais da culinária japonesa, colombiana e francesa. Além do menu especial, houve também exposição fotográfica, músicas típicas e funcionários caracterizados.

 

EXPOSIÇÕES E FILMES – A exposição Land of Inventors, montada pela Embaixada da Alemanha, apresentou invenções que colocaram o país entre as três principais nações que mais registram patentes no mundo. O filme Oh Boy, do diretor alemão Jan Ole Gerster, exibido para os alunos em uma sessão única no Anfiteatro 9, foi outra atração trazida pela embaixada.

 

Já a representação dinamarquesa organizou a mostra Vida Urbana e Arquitetura Sustentável, que abordou assuntos relevantes para a arquitetura e o urbanismo contemporâneo, além de soluções inovadoras desenvolvidas pelo Centro de Arquitetura da Dinamarca. A exibição do filme Designs for Life, do diretor Børge Mogensen, acompanhou a mostra.

Beatriz Rocha, aluna da Engenharia Espacial, conheceu opções de intercâmbio em outros países. Foto: Beto Monteiro/Secom UnB

 

UM MUNDO QUE NOS AGUARDA – Beatriz Rocha, aluna do curso de Engenharia Aeroespacial, participou de muitas atividades no evento, que considerou uma excelente oportunidade de aprendizado. “Muita gente ignora a possibilidade de conseguir uma bolsa de estudos e ainda receber ajuda com o custo de vida fora do país. Essa conversa franca com o aluno aproxima a gente de um futuro com mais interação”, disse.

 

Para a diretora da INT, Sabine Gorovitz, os objetivos do 1º Fórum e Feira de Internacionalização foram alcançados. “A nossa intenção era mostrar para os alunos que a mobilidade estudantil não é algo impossível e que cada um, com seu caminho específico, traçando seu próprio percurso, pode se internacionalizar de alguma forma”, declarou.

 

 

*Estagiária de jornalismo na Secom/UnB.

ATENÇÃO – As informações, as fotos e os textos podem ser usados e reproduzidos, integral ou parcialmente, desde que a fonte seja devidamente citada e que não haja alteração de sentido em seus conteúdos. Crédito para textos: nome do repórter/Secom UnB ou Secom UnB. Crédito para fotos: nome do fotógrafo/Secom UnB.