Na semana que antecedeu o retorno às aulas, estudantes e professores tiveram a oportunidade de participar de grupos focais pensados para avaliação e testagem do Sistema de Gestão de Atividades Acadêmicas (SIGAA). Os encontros aconteceram na Escola de Informática, onde opera a sala de situação que vem aprimorando o sistema há quase um ano.
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"Pensamos essa estratégia para que tentemos nos antecipar a situações que possam surgir durante a implantação do sistema, que deve melhorar o acesso a serviços acadêmicos para a comunidade universitária", diz o decano de Ensino de Graduação, Sérgio de Freitas. O SIGAA deve começar a operar com algumas funcionalidades em abril.
No grupo focal, os estudantes testaram ferramentas de consulta de cursos, disciplinas, notas e declaração de vínculo com a instituição. Já os docentes simularam lançamento de frequências, inserção de planos de curso e aulas, além de consolidação de turmas.
Ambos os grupos começaram com a realização do autocadastro, primeiro passo para acessar os serviços da plataforma. O autocadastro do sistema já foi recomendado a todos os servidores da Universidade, em 6 de março.
Eloísa Santos, estudante do quinto semestre de Ciência Política, foi uma das participantes do grupo focal. Para ela, a plataforma tem um leiaute intuitivo, que facilita a busca pelos itens de menu. "Achei mais moderno e atualizado e foi ótimo chamar alunos para experimentar para ver como seria a reação ao primeiro contato com o SIGAA", opina.
Pawel Hejmanovski, professor do Instituto de Letras, relata que teve facilidade para navegar pela área docente do sistema. "Vejo que trará mais transparência no contato com os estudantes˜, afirma.
PRÓXIMAS AÇÕES – A comissão de implantação do novo sistema deve, com base nas discussões dos participantes, pensar maneiras de aprimorar a adaptação ao novo sistema. Servidores da Secretaria de Administração Acadêmica (SAA), do Decanato de Ensino de Graduação (DEG), do Centro de Informática (CPD) e da Secretaria de Comunicação (Secom) participaram como observadores durante os grupos focais.
"Depois da realização dos quatro grupos focais, os representantes de cada área reuniram-se para discutir os principais pontos e o feedback foi levado para apreciação do comitê de implantação", explica Rannye Foster, técnico em Tecnologia da Informação do CPD, que foi moderador dos grupos.
Algumas das necessidades levantadas foram a explicitação das terminologias utilizadas no SIGAA e padronização de formatos de documentos para o autocadastro. "A Secom irá trabalhar as informações trazidas dos grupos focais junto à comunidade com peças que ajudem a esclarecer diferenças entre os antigos sistemas e o SIGAA", conta Karoline Marques, produtora cultural na Secom e uma das proponentes do grupo focal.
Foster acrescenta que a convergência das observações dos setores reforça os resultados positivos do trabalho com grupos focais e deve nortear os trabalhos do comitê. "Principalmente no tocante a campos de maior atenção no preenchimento do autocadastro, que, conforme visto no grupo focal, devem gerar certas dúvidas no próximo mês", afirma. A equipe multissetorial continua cumprindo calendário de reuniões para estabelecer demandas necessárias no tocante à adaptação da plataforma para a realidade da UnB, bem como para planejar a divulgação dos serviços.
SOBRE O SIGAA – A plataforma será implantada em etapas a partir de 2020 e está sendo pensada com base em sistema desenvolvido pela Universidade Federal do Rio Grande do Norte (UFRN). O objetivo da migração é agilizar procedimentos da UnB relacionados à vida acadêmica. Coordenadores de curso e secretários de unidades já vêm sendo treinados, desde 2019 para operar o SIGAA.
Com a plataforma, sistemas diversos utilizados por docentes, estudantes, coordenadores de graduação e reitoria, passam a estar congregados. Com o uso de um único login, o usuário passará a acessar sistemas de uso cotidiano, evitando a necessidade de múltiplos cadastros de usuários e senhas. Além de tornar mais ágeis e transparentes as atividades de gestão da UnB, a mudança deve aumentar a visibilidade de pesquisas e produções de pesquisadores e, especialmente, de estudantes.