Quem está atento às novidades trazidas pelo Sistema Integrado de Gestão das Atividades Acadêmicas (SIGAA) já deve ter notado que, desde o início de outubro, a página pública dos docentes traz novos dados, como trabalhos publicados e formação acadêmica. As informações disponibilizadas são carregadas automaticamente da Plataforma Lattes, por meio do módulo Intellectus, implementado pela Secretaria de Tecnologia da Informação (STI).
"Esse trabalho foi possível graças à articulação com o CNPq, que disponibilizou o acesso aos dados. Acreditamos que trará inúmeros benefícios para a comunidade acadêmica", afirma Jacir Bordim, diretor da Secretaria de Tecnologia da Informação (STI).
A Plataforma Lattes é um sistema virtual de currículos utilizado pelos pesquisadores de todo país. Criado e mantido pelo Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (CNPq), ele integra bases de dados curriculares, de grupos de pesquisa e de instituições e é essencial para aqueles que desejam seguir carreira acadêmica no país, sendo utilizado em seleções dentro e fora da Universidade de Brasília.
"Esperamos que sirva também de incentivo aos estudantes para criarem seus próprios currículos na Plataforma Lattes", opina o decano de Ensino de Graduação (DEG), Sérgio de Freitas.
Ele lembra que as informações trazidas pelo módulo Intellectus, que alimenta a página pública do docente com as informações de produção intelectual, complementam as já trazidas originalmente pelo próprio SIGAA, como as disciplinas ministradas pelos professores a cada semestre na Universidade.
"É muito importante para estreitar o vínculo entre docentes e estudantes, que passam a conhecer, de forma mais direta, o trabalho realizado pelos docentes e podem, futuramente, procurar oportunidades a partir da área e atuação desses professores", explica o decano.
NOVIDADES À VISTA – Com a migração para o SIGAA, a integração entre diversos sistemas da Universidade, que facilitam a vida da comunidade acadêmica, começou a se tornar realidade. Os registros realizados pelo Sistema de Extensão (Siex), por exemplo, passaram a ser feitos no âmbito do SIGAA e, com isso, tornaram-se automatizados.
"Docentes que desenvolveram atividades de extensão a partir de 5 de maio já têm as atividades listadas automaticamente em seu perfil público no SIGAA", lembra Consuelo Galo, diretora de Desenvolvimento de Sistemas da STI.
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Em breve, quando o sistema for implantado para a pós-graduação, haverá atualização automaticamente, somando-se àquilo que já está no ar. A exemplo, quando o SIGAA estiver disponível para a pós-graduação, a página pública dos docentes também já passará a trazer essa informação. Há previsão de que o os programas lato sensu (especializações) se beneficiem do SIGAA ainda em 2020.
HISTÓRICO – A virada de chave do SIGAA aconteceu em 5 de maio de 2020. Para que isso se tornasse realidade, servidores da STI, do Decanato de Ensino de Graduação (DEG) e da Secretaria de Administração Acadêmica (SAA) dedicaram-se em processo para destrinchar o funcionamento do sistema, desenvolvido pela Universidade Federal do Rio Grande do Norte (UFRN).
O trabalho em equipe, iniciado em 2018, deu-se para que houvesse compatibilização entre bases de dados e sistemas antigos, de forma que fosse possível a adequação à realidade da UnB.
Para que a comunidade pudesse se acostumar aos poucos com a mudança, um time da Secretaria de Comunicação (Secom) somou esforços para informar as ações desempenhadas pela comissão responsável pelo sistema na UnB.
Os módulos estão sendo implantados gradualmente. A migração de dados dos programas de pós-graduação stricto sensu (mestrados e doutorados) e da residência médica ainda não tem data prevista, mas deverá ocorrer em momento oportuno.
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