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Evento reúne jovens pesquisadores de todo o Distrito Federal e do Entorno e está inserido na Semana Universitária. Apresentação de trabalhos segue até quinta (26), no Centro Comunitário

Representantes de institutos, centros universitários, universidades e agências de fomento abriram a 25ª edição do Congresso de Iniciação Científica da Universidade de Brasília, 16º do Distrito Federal. Foto: Raquel Aviani/Secom UnB

 

Começou o maior congresso de iniciação científica do Brasil. Em quantidade de apresentações, nenhum evento do tipo supera o 25º Congresso de Iniciação Científica da Universidade de Brasília e 16º Congresso de Iniciação Científica do Distrito Federal. Entre os dias 24 e 26 de setembro, 2.700 trabalhos serão expostos no Centro Comunitário Athos Bulcão, campus Darcy Ribeiro. O evento, organizado pelo Decanato de Pós-Graduação (DPG) da UnB está inserido na programação da Semuni.

 

Além da apresentação dos projetos desenvolvidos na UnB, haverá também trabalhos da Universidade Católica de Brasília (UCB), do Centro Universitário do Distrito Federal (UDF), do Centro Universitário de Brasília (UniCEUB), do Instituto Federal de Brasília (IFB), o Instituto Federal de Goiás – campus Águas Lindas (IFG/Águas Lindas) e do Centro Universitário Iesb (Iesb). O público estimado para o congresso é de 4 mil pessoas nos três dias de evento.

 

>> Confira a programação completa

 

A cerimônia de abertura aconteceu na tarde da última sexta (20), no auditório da ADUnB, e reuniu representantes das instituições de ensino participantes e também das seguintes agências de fomento: Fundação de Apoio à Pesquisa do Distrito Federal (FAP-DF) e Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (CNPq).

 

Os trabalhos que serão expostos durante o congresso foram desenvolvidos por estudantes de graduação e de ensino médio, sob orientação de professores universitários participantes do Programa de Iniciação Científica. Para a decana de Pós-Graduação da UnB, Adalene Moreira, oportunidades como essas são “bastante preciosas para que os discentes vivam o despertar de suas vocações”. Ela destacou a contribuição dada pelos jovens à ciência, com “ideias férteis e caminhos novos”. 

Diretor de fomento à iniciação científica na UnB, Sérgio Granemann vê que o congresso caminha para se tornar regional. Foto: Raquel Aviani/Secom UnB

 

Sérgio Granemann, diretor de fomento à iniciação científica do DPG, comentou a relevância de manter investimentos na pesquisa e ciência. “É fato comprovado que a pesquisa, a produção de conhecimento e sua publicidade são produtores de bem-estar social. Os recursos para pesquisa e ciência colaboram com a sociedade”, pontuou.

 

O coordenador de Pesquisa e Pós-Graduação do UDF, Bernardo Petriz, concorda com Granemann. Para ele, educação e ciência são elementos fundamentais para a redução de desigualdades sociais.

 

Em fala no mesmo sentido, Olívia Laquis de Moraes, da coordenação de iniciação científica do UniCEUB, fez um apelo aos estudantes. “Os jovens são esperança e luz nesse momento que vemos dificuldade para a pesquisa. Empoderem-se desse momento e o utilizem para divulgar a ciência e a pesquisa. É a pesquisa que leva e muda o mundo”, reforçou.

 

Giovanna Tedesco, pró-reitora de Pesquisa e Inovação do IFB, também comentou a relevância da pesquisa para a ciência desenvolvida do Brasil. “É a pesquisa que vai levar universidades e institutos federais para frente. A restrição orçamentária não será fácil, mas com o apoio de instituições de financiamento, podemos continuar”, falou.

 

Destacando o potencial de desenvolvimento de ciência e pesquisa no Distrito Federal a partir da ação em rede das instituições de ensino superior envolvidas no congresso, Alexandre Santos, diretor-presidente da FAP-DF, disse estar na “mesa mais importante e simbólica” de que já participou. Para ele, o evento significa possibilidade da solidificação da iniciação científica na graduação e a demonstração da capacidade de tornar essas conexões mais alinhadas. 

Diretor da FAP-DF, Alexandre Santos destacou a relevância do evento, que reúne diversas instituições de ensino superior em torno da pesquisa e da ciência. Foto: Raquel Aviani/Secom UnB

 

“A iniciação científica é o começo de toda uma trajetória, na academia ou fora dela. É uma experiência única”, descreveu Lucimar Almeida, da Coordenação de Programas Acadêmicos do CNPq.

 

Ao final da cerimônia de abertura, Lucimar, que também é egressa da UnB, proferiu palestra sobre o cenário do Programa de Bolsas de Iniciação Científica (Pibic) no país. Também participou da mesa de abertura a coordenadora do Programa Institucional de Bolsas de Iniciação Científica (Pibic) da UCB, Silvia Alcanfor.

 

FUTURO – A Diretoria de Fomento à Iniciação Científica (Diric/DPG) está organizando a publicação dos anais das antigas edições do congresso, cuja primeira edição foi em 1994. De lá para cá, a quantidade de apresentações só tem crescido. Desde 2005, tem contado com participação de outras instituições de ensino. A primeira parceira foi o UniCEUB.

 

“Será que caminhamos para um congresso regional?”, sugeriu Granemann. A depender da boa vontade do IFG, esse pode ser o caminho, como apontou a fala de Tiago Gomes de Araújo, diretor-geral do campus de Águas Lindas e integrante da mesa de abertura do congresso. “Há interesse em congresso regional por parte dos quatro campi do IFG que ficam no Entorno do Distrito Federal”, disse.

 

SEMANA UNIVERSITÁRIA – O 25º Congresso de Iniciação Científica da Universidade de Brasília e 16º Congresso de Iniciação Científica do Distrito Federal integra as atividades da 19ª Semana Universitária (Semuni) da UnB. A Semana ocorre de 23 a 27 de setembro com atividades espalhadas nos quatro campi da Universidade, que abre suas portas para a comunidade do Distrito Federal e Entorno.

 

>> Confira as atividades da 19ª Semuni 

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