Comemorando uma década de existência, a Divisão de Robótica Inteligente (Droid) reuniu membros e ex-membros, professores e representantes institucionais para prestigiar as conquistas alcançadas pelo grupo. A capacidade de ouvir feedback, a autonomia para enfrentar os desafios e o jeito divertido de conduzirem suas atividades foram algumas das características destacadas durante o evento da última terça-feira (25), no auditório da Faculdade de Tecnologia (FT).
Para o estudante de Engenharia Mecatrônica e atual capitão da Droid, Rodrigo Zamagno, além de uma equipe de competição de robótica para desafios inteligentes e solucionar questões cotidianas, a Droid é um espaço de oportunidades, em que os estudantes desenvolvem habilidades em gestão organizacional. “Na equipe, buscamos sempre melhorar nosso desempenho e desenvolver nosso lado profissional, até mesmo em áreas que jamais imaginávamos trabalhar, como comunicação e serviços industriais”, afirma.
Durante o evento, Rodrigo detalhou as tecnologias utilizadas pela equipe nas competições em que participa, como as competições brasileira (CBR) e latino-americana (LARC) de robótica. O capitão homenageou os primeiros líderes da equipe e convidou o primeiro capitão da Droid, Giordano Góis, para compartilhar os primeiros desafios da equipe.
Acompanhado pela esposa e pelos filhos, Giordano Góis apresentou o primeiro e-mail de seleção para a Droid, feito pela empresa júnior da Engenharia Mecatrônica Mecajun, em 2009. Segundo Giordano, o primeiro robô feito para a competição, que ocorria em Brasília naquele ano, foi construído nos Módulos de Apoio e Serviços Comunitários (MASC) – os amarelinhos –, pois a sala que eles dispunham era muito pequena. Atualmente a equipe ocupa a Unidade de Laboratórios de Ensino de Graduação (Uleg/FT).
Frente às últimas inovações da Droid, os sensores de luzes e de movimento do primeiro robô são incomparáveis. O progresso reflete-se nos 15 títulos, nacionais e internacionais, acumulados pela equipe. A experiência adquirida enquanto membro da Droid motivou Giordano e colegas da equipe a formar uma empresa na área tecnológica. “Hoje abrimos vagas para ex-membros da Droid e não só por termos sidos integrantes da equipe, mas pela qualidade técnicas dos envolvidos no projeto”, aponta.
Para o coordenador do Departamento de Engenharia Elétrica (ENE) José Edil, a vivência na equipe proporciona a oportunidade de unir interesses de estudantes e professores. “São vocês que nos tornam sujeitos úteis, criando sinergia entre a vontade de aprender e a missão de ensinar”, elogiou. “Vocês tomaram as rédeas da educação de vocês e criaram um ambiente perfeito para que nossas palavras tenham o efeito transformador que desejamos”, completou.
Para o diretor da FT, Márcio Muniz, o reconhecimento alcançado pela equipe internacionalmente agrega valor à instituição. “As equipes de competição são parceiras da Faculdade de Tecnologia e projetam o nome da Universidade para a sociedade. Em feiras de tecnologia, a Droid é um chamariz aos olhares curiosos”, ressaltou.
A reitora Márcia Abrahão destacou a importância da direção da FT incentivar os projetos encaminhados pelos estudantes, pois fortalecem a pesquisa, a extensão e o ensino, tripé universitário.
“A Universidade de Brasília é este espaço, de comunicação e de oportunidade, em que não adianta fazermos o trabalho para nós mesmos, ele deve repercutir e mostrar à sociedade o que produzimos.” A reitora agradeceu a participação da Droid no projeto UnB perto de você e na Campus Party e elogiou a quantidade de troféus exibidos pela equipe.
Relacionada:
>> Reitora recebe time de robótica destaque nos EUA
*Estagiário de Jornalismo na Secom/UnB.